Depois da saída do senador Cid Gomes (PSB-CE) do PDT, o partido pode perder a sala da liderança no Senado caso não filie pelo menos mais um senador até o final do primeiro semestre deste ano.
No domingo 4, após uma série de desavenças com o irmão Ciro Gomes, Cid se desligou oficialmente do PDT e filiou-se ao PSB. A ação do senador cearense deixou o PDT com apenas dois senadores: Weverton Rocha (MA) e Leila do Vôlei (DF).
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Contudo, o regimento interno do Senado prevê que, para uma legenda manter a sala da liderança, precisa ter, no mínimo, três senadores. Conforme apurou Oeste, o PDT tenta filiar um terceiro nome para manter, principalmente, o espaço político que a liderança tem na Casa.
Em 2023, o PSDB passou por uma situação parecida com a do PDT. O partido perdeu dois senadores ao longo do ano e ficou com apenas dois. O líder da legenda no Senado, Izalci Lucas (DF), até tentou filiar o senador Marcos do Val (Podemos-ES) à sigla, mas o nome do capixaba foi barrado pelos tucanos.
Desse modo, o PSDB perdeu o gabinete de liderança no Senado. Agora, PSDB e PDT ficam à frente apenas do partido Novo, que tem um senador: Eduardo Girão (CE).
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