A senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS) afirmou que, apesar de o governo Lula ser contra a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado sobre o 8 de janeiro, os parlamentares governistas não retiraram a adesão da comissão. Em contrapartida, segundo ela, o bloco de oposição, que deseja investigar os atos de depredação na Praça dos Três Poderes, não assinou a CPI.
De autoria da própria parlamentar, a comissão conta com o apoio de 40 senadores, 13 a mais que o necessário para sua instalação. A maioria dos apoiadores, contudo, é de parlamentares do PT, do PSD e do MDB — que, em tese, não compactuam mais com a instalação da CPI. O que chama a atenção é que qualquer parlamentar que assinou a comissão pode retirar seu apoio a qualquer momento, mas somente o senador Flavio Arns (PSB-PR) recuou.
Já os senadores da oposição, como Rogério Marinho (PL-RN) e Eduardo Girão (Novo-CE), não assinaram a comissão de Soraya. A justificativa é que eles estão apoiando a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que vai apurar o mesmo objeto. A autoria desta outra comissão pertence ao deputado André Fernandes (PL-CE), sendo mista, pois acontece entre senadores e deputados. Soraya não assinou a CPMI. De acordo com ela, a comissão mista “tem respostas”, enquanto a CPI “tem perguntas”.
Coleta de novas assinaturas
Na tarde desta terça-feira, 28, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que iria se reunir com os parlamentares que assinaram a CPI. “Preciso consultá-los para saber se eles vão manter suas assinaturas na comissão, pois houve uma mudança de legislatura”, declarou. “Havendo essa ratificação, vou ler o requerimento da CPI. Não há nenhum tipo de demora por parte da presidência do Senado, pois não tivemos a oportunidade de ter uma sessão para fazer a leitura. Essa é a primeira sessão, às 16 horas.”
Soraya, que havia acionado o Supremo Tribunal Federal contra Pacheco, discorda. A senadora argumenta que o inciso II do artigo 332 do Regimento Interno da Casa prevê que “as proposições em tramitação não serão arquivadas ao final da legislatura se forem de autoria de parlamentares que permanecem no exercício do mandato”. Portanto, essa conversa entre Pacheco e os outros senadores não seria necessária. Muito menos o burburinho que ronda o Senado: o de que a CPI teria de recolher novas assinaturas.
Mais tarde, durante a sessão plenária na Casa, a parlamentar conversou com Pacheco e explicou o artigo 332. Agora, resta aguardar os próximos passos do senador mineiro.
A coluna No Ponto analisa e traz informações diárias sobre tudo o que acontece nos bastidores do poder no Brasil e que podem influenciar nos rumos da política e da economia. Para envio de sugestões de pautas e reportagens, entre em contato com a nossa equipe pelo e-mail [email protected].
tudo jogo de cena desta senadora Soraya. Quer melar a CPMI. Se quisesse verdadeiramente investigar se juntaria com a CPMI. Se emplacar a sua CPI vai montar uma fara, indicando relator e presidente. Se não emplacar vai dizer que quis investigar mas não deixaram. É uma cobra.
A CPI da Soraia é petista.
Isso é uma toupeira
O presidente do senado vai oferecer alguma benesse para retirarem as assinaturas, afinal o estouro do teto de gastos foi bem grande
Essa mulher continua mentindo.Por onde andará Pe Kelmon?
Mentira dessa jararaca traidora. É só ver a lista que se vê que a maioria dos deputados federais assinantes é da oposição, podem procurar inclusive no site-jornal CNN que é anti-bolsonarita.
Esta senhora está querendo abafar a CPMI do PL, está jogando a favor do governo, assim como o Gilmar Mendes pressionando pela CPI.
Essa aí é outra. Deve é estar querendo algum carguinho nesse governo falido. Com Bolsonaro não conseguiu nada.
Queremos a CPMI , diferente da CPI.