Durante a sessão desta quarta-feira, 16, na CPI do MST, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) levou uma denúncia ao presidente do colegiado, deputado Tenente-coronel Zucco (Republicanos-RS).
Depois que a comissão colheu os depoimentos de duas mulheres que relataram terem sofrido violência doméstica em uma invasão, a parlamentar pediu à CPI que tomasse providências para a proteção das vítimas e para proteção de tantas outras mulheres que continuam nas invasões do movimento.
“Estou acompanhando, de uma forma muito assustadora, os depoimentos das mulheres que vieram a essa CPI”, disse a senadora. “Trago para a presidência um pedido de encaminhamento para que a CPI não aguarde o relatório final e que tome alguma providência em relação à proteção da mulher.”
Descontente com as falas da senadora, o petista Nilto Tatto (SP) questionou Zucco sobre a incrição de Damares para falar na CPI. Nas comissões da Câmara, os deputados pode falar na ordem da inscrição feita pelo Infoleg.
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Por ser membro da Casa Maior, Damares não tem acesso ao Infoleg, por isso, encaminhou um e-mail ao presidente do colegiado pedindo tempo de fala. O governista então alegou que ela deveria seguir a ordem de inscrição, sem passar na frente dos deputados.
“Essa presidência abriu a deferência para a senadora”, explicou Zucco. “O senhor pode recorrer se quiser.” Depois, quando o tempo de fala foi devolvido a Damares, a petista Camila Jara (MS) interrompeu a ex-ministra da Mulher. “A herança do governo Bolsonaro e da Damares é a violência contra a mulher”, disse Camila.
Após os ânimos se acalmarem, a senadora conseguiu concluir sua denúncia. “Já desconfiava que a violência nos acampamentos era terrível, mas o que assisti me deixou muito preocupada”, continuou Damares. “A CPI esta descortinando a violência contra a mulher nos assentamentos. Peço que a CPI acione a Justiça para que seja realizada uma força tarefa na proteção das mulheres e que, nos acampamentos, seja divulgado o canal de denúncia contra a mulher.”
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Nada de diferente das falas desses petebas militontos de carteirinha de 4 prá im ladrão. Esses caras nao tem respeito a ninguém que escancara as arbitrariedades e crimes cometidos pelos terroristas.do.MS
Nada que não poderia ser diferente das falas d