O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, cancelou sua ida à Europa nesta semana para debater um pacote de revisão de gastos do governo federal com Lula. A reunião ocorre nesta segunda-feira, 4, no Palácio do Planalto.
Haddad viajaria para a Europa nesta segunda-feira e só voltaria no próximo sábado, 9. Passaria por Paris (França), Londres (Reino Unido), Berlim (Alemanha) e Bruxelas (Bélgica). O ministro tinha agendas marcadas com autoridades e investidores dos respectivos países.
“Minha ida estava dependendo dessa definição de ser nesta semana ou na semana que vem em que seriam feitos os anúncios”, disse Haddad, sobre viagem à Europa, em conversa com jornalistas.
O titular da Fazenda explicou, nesta manhã, que o cancelamento da viagem ocorreu por pedido de Lula. Disse que “as coisas estão muito adiantadas do ponto de vista técnico” em relação aos possíveis cortes de gastos. “Estaremos prontos nesta semana para anunciar.”
Além de Haddad, ministro da Casa Civil deve discutir corte de gastos
Ainda segundo Haddad, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, também deve integrar a reunião — que ainda não tem horário definido. Afirmou que sua pasta já tem “várias definições” sobre possibilidades de cortes do Orçamento.
“O presidente passou o fim de semana, inclusive, trabalhando o assunto e pediu que técnicos viessem a Brasília para apresentar detalhes para ele. Penso que estamos na reta final”, destacou.
Ao ser indagado sobre possíveis cortes de gastos, o ministro preferiu não detalhar: “Só por deferência ao presidente, ele quem vai organizar a comunicação, vamos aguardar algumas horas. Ele quem vai definir quem comunica, quem comunica e modelo de apresentação.”
Neste domingo, 3, em coletiva de imprensa sobre o primeiro dia de provas do Enem, o presidente Lula evitou responder às perguntas em meio ao cancelamento da viagem de Fernando Haddad: “Hoje, o assunto é o Enem”.
O governo federal vive uma crise fiscal e passou a ser cobrado para apresentar um pacote de medidas de revisão de gastos. Essas ações foram prometidas depois das eleições municipais e geram expectativa no mercado. Na última semana, por exemplo, o dólar fechou a R$ 5,86. É a segunda maior cotação nominal da história, o que reflete a crise financeira.
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Mais uma mentira cozinhando no forno do governo. Deve ser a famosa torta de trouxas,
O déficit público será incomensurável e isto se configura crime de responsabilidade … o que fará o congreciu na$$inauguração? Nada desde que liberem suas imorais emendas.