O juiz federal Gregory Presnell, dos Estados Unidos, marcou para 9 de abril uma audiência para esclarecer supostos indícios de fraude nos registros migratórios de Filipe Martins. A defesa do ex-assessor entrou com duas ações naquele país sobre o caso. A primeira será analisada na próxima semana.
O ex-assessor da Presidência para Assuntos Internacionais foi mantido preso, durante seis meses, por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), com base na alegação de que teria ingressado nos EUA em 30 de dezembro de 2022, uma viagem que ele não realizou e que não estava proibido de realizar.
Na audiência, serão discutidas as alegações iniciais da ação, as datas e as etapas do processo, além de quando e por quem os dados foram inseridos nos sistemas do Departamento de Segurança Interna (CBP). Oeste revelou que o nome de Martins apareceu grafado como “Felipe” em documento da Polícia Federal — erro que se repetiu em um registro migratório que surgiu de forma repentina em abril de 2024, durante sua prisão, e foi apagado em julho do mesmo ano. O documento também continha outros dados incorretos, como número de passaporte e classe de visto.
A audiência buscará esclarecer esses e outros fatos, bem como as circunstâncias da fraude, incluindo a origem e a autoria da inserção indevida das informações no sistema do CBP. Como é pacífico que Martins não entrou nos EUA na data mencionada, a investigação agora se concentra na origem e no objetivo dos registros falsos.
Caso Filipe Martins: uso de dados forjados

O caso pode revelar o uso de dados forjados em território estrangeiro como base para manter a prisão de um cidadão brasileiro, além de um possível envolvimento de autoridades brasileiros na trama — um episódio com potencial de gerar repercussões diplomáticas e levantar sérias dúvidas a respeito da integridade de toda a PET 12.100.
Leia também: “A farsa do golpe”, reportagem publicada na Edição 257 da Revista Oeste
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Armação da entrada de Filipe Moraes nos Estados Unidos foi coisa de gente poderosa. Guilherme Amado é só um
peão insignificante, mas se tornou um acompanhante de pelo dos bilionários açougueiros goianos – os mesmos
que depositaram US$ 80 milhões para Lula e US$ 70 milhões da Dilma.
Claro que com este padrão subornam qualquer funcionários da alfandega estadunidense.
Simão Bacamarte e seus Crispins, vão ver a cobra fumar
Nos EUA eu acredito! Será uma audiência séria e de extrema importância, sem parcialidade e sem acordos políticos. E certamente esclarecerá muitas coisas.
Quero ver o delegado pelego do Xandão rebolar…
O macaquinho vai sentar no colo do Ditador.
Rapaz, a coisa ta desandando…
que seja mais uma comprovação do estado ditatorial implantado pela quadrilha pt/stf…
AGORA VEREMOS COMO FUNCIONA UMA JUSTIÇA DE VERDADE.
Boa Renato ….
A Cobra pegou o cigarro , isqueiro e vai começar a fumar canalhas .
Vai ter gente “de cabelo em pé” mesmo sem os tê-los
Vai ter gente “de cabelo em pé” mesmo sem os tê-los