Novo nome para sucessão, Hugo Motta tenta repetir apoio recorde de Lira

Apesar de “correr por fora” pela sucessão da Câmara dos Deputados, o líder do Republicanos na Casa, Hugo Motta (PB), só entrou oficialmente na disputa na noite da terça-feira 3.

Segundo interlocutores, Motta, aos 35 anos, tem “tudo” para angariar o apoio dos principais partidos na Casa. A avaliação de aliados é que “não vai ter disputa”, pois a maioria dos líderes teria o entendimento de que a candidatura do paraibano está construindo uma “união”.

Alguns, até mesmo, acreditam que a aprovação de Motta para o posto é tamanha que ele poderia repetir a votação recorde do atual presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). O alagoano teve, em 2022, 464 votos, sendo a maior votação absoluta de um candidato à presidência da Câmara.

Apesar disso, o PL, partido com o maior número de cadeiras na Casa, alega que só apoiaria Motta se ele assumisse o compromisso de pautar o Projeto de Lei (PL) que anistia os presos do 8 de janeiro. A legenda é tida como a “fiel da balança” e poderia dar a Motta uma votação grande.

O anúncio da candidatura de Hugo Motta teria desidratado a campanha do líder do União Brasil, Elmar Nascimento (BA), que era tido como favorito de Lira na disputa. Na briga pelo posto também está o deputado federal Antonio Brito (PSD-BA).

O presidente da Câmara, até o momento, não anunciou quem apoiará na disputa, mas conversa com as bancadas e com os líderes para fazer o anúncio nas próximas semanas. Com a chegada de Hugo Motta, aumentaram as chances de Lira ter um novo escolhido na corrida pela cadeira da presidência da Câmara.

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