O Primeiro Comando da Capital (PCC) tem ameaçado de morte executivos do setor de combustível que se opõem publicamente à expansão da organização criminosa no setor. Os ataques também se estendem a familiares, relataram fontes do ramo empresarial a Oeste.
Conforme depoimentos à reportagem, integrantes da facção realizam ligações telefônicas intimidadoras e mandam até correspondências com mensagens veladas em endereços de seus alvos.
De acordo com esses executivos, o procedimento ocorre também com os donos dos postos. O objetivo: cooptá-los para expandir a rede do crime. Se o proprietário se recusar a colaborar, corre o risco de morrer.
Outro elemento que compõe o modus operandi é sufocar financeiramente postos de gasolina específicos, com unidades sob controle do crime, para facilitar a “rendição” dos que não são do PCC.
PCC tem postos de gasolina
Durante a 17ª edição da Itaú BBA Latam CEO Conference em Nova York, Freitas afirmou que o PCC controla 1,1 mil postos de gasolina, além de iniciar a aquisição de usinas de etanol.
“O PCC não vai pagar o preço justo pela cana-de-açúcar”, disse Freitas. “A facção vai chantagear o produtor para pagar um preço menor.”
Leia também: “Um policial esquecido na cadeia”, reportagem publicada na Edição 220 da Revista Oeste
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