O professor Ricardo Molina, do Laboratório de Perícias, viu falhas no relatório da Polícia Federal (PF) que apontou agressão do empresário Roberto Mantovani contra Alexandre Barci, filho do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no Aeroporto de Roma, em julho do ano passado. O documento da corporação chegou a ser usado para indiciar a família.
Molina foi contratado por Mantovani para analisar as imagens da Itália. O técnico verificou as gravações originais na sede do tribunal, na presença do advogado de defesa, Ralph Tórtima, e servidores do Poder Judiciário. Conforme Molina, diferentemente do que tem sido veiculado pela imprensa e por Moraes, a violência partiu de Barci. A conclusão gerou uma reviravolta no caso.
“Supressão” em imagens sobre Alexandre de Moraes em aeroporto
De acordo com o perito, ao acessar o conteúdo original vindo da Itália, “surpreendentemente, as imagens apresentadas no vídeo tinham excelente qualidade, ao contrário dos recortes dos frames que foram apresentados no Relatório n° 004/23 — DIP/PF”.
“Os referidos recortes de frame destoam dos trabalhos normalmente realizados por peritos da PF, os quais adotam como procedimento-padrão, a apresentação do frame de interesse com preservação de todas as informações relacionadas”, observou Molina. “Não é o caso dos recortes de frames apresentados no relatório. Tais recortes estão apresentados com tamanho reduzido e, inexplicavelmente, o time code foi suprimido, ou seja, os recortes de frame assim produzidos não permitem a integral visualização de detalhes e informações não apenas pela redução da qualidade e resolução das imagens, como também pela supressão do time code e ainda a redução do espaço de visualização.”
Ainda conforme Molina, houve “supressão do time code nos recortes de frame constantes no relatório” da PF. “Isso não apenas impede a localização temporal de cada imagem, como não permite avaliar quanto tempo transcorreu entre duas imagens contíguas”, constatou o professor.
Cena omitida
Em outro trecho do relatório, Molina informa que o documento da PF tem uma “cena omitida”. O episódio mostra Barci dando um “tapa na nuca” de Mantovani.
“A pedido deste perito relator, a cena foi repetida por pelo menos três vezes, inclusive em câmera lenta, para demonstrar que Alexandre Barci agride Roberto Mantovani com um tapa na nuca e, só depois de agredido, Roberto Mantovani, instintivamente levanta a mão para se proteger e afastar seu agressor resvalando nos óculos de Alexandre Barci”, escreveu Molina no laudo.
Perseguição
Ao contrário do que concluiu a PF, o perito afirmou que Barci perseguiu a família no aeroporto, e não o contrário.
“Tais imagens descrevem o retorno de Roberto Mantovani e sua família pelo corredor”, observou o perito. “Roberto Mantovani passa pela sala VIP sem sequer olhar para seu interior. É Alexandre Barci quem sai da sala VIP e vai atrás de Roberto Mantovani, o qual, a essa altura, já tinha ultrapassado em muito a porta de acesso à sala VIP. O vídeo não mostra Roberto Mantovani e sua família voltando pelo corredor e indo na direção da sala VIP para hostilizar Alexandre de Moraes e seus familiares.”
Leia também: “O inferno dos inocentes”, reportagem publicada na Edição 231 da Revista Oeste
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Mais uma infração: frames apagados do vídeo. Frames que mostram o contrário do que Alexandre de Moraes culpou a família Mantovani. Se confirmado o laudo do especialista, Moraes será réu.
Não atoa, o segredo de justiça, né? Enquanto os homens exercem seus podres poderes…
A verdade jamais será sufocada! Desde o início estava claríssimo que havia algo de mto errado nesta história, é óbvio que aquele que não pode ser nominado, se fosse realmente a vítima da agressão, estaria estampado em todos os jornais e seria exibido em horário nobre na rede lixo as agressões, agora sendo o rebento o agressor a verdade precisaria ser reescrita a mando do ditador, mais nada e nem ninguém poderá subverter, sufocar ou reescrever a história de vida daqueles que são vítimas deste déspota, que a justiça seja implacável tão ao gosto do freguês.
Pela postura do careca foi intencional …
E o cabeça de piroca ainda chamou os Mantovani de bandidos!!!!
Chama a Rosa Weber para dizer: “isso é uma infâmia ! “
E ficamos todos curiosos capítulo a capítulo dessa novelinha vagabunda e não restituem esse criminoso, que abusa do poder, obstrui a justiça, comete prevaricação, quebra o decoro, intimida e tortura seus perseguidos com técnicas grotescas, ameaça a todos com o seu FALSO PODER, uma vergonha nunca jamais vista no mundo real.
É tão surreal que ja ano tenho nem mais palavras!
Se isso for a PERFEITA REALIDADE, significa, irrefutavelmente, que o juiz MORES mentiu, o juiz MORAES teria adulterado as provas, o juiz MORAES teria acusado falsamente Roberto Mantovani como sendo agressor de seu filho, o juiz MORAES teria usado a Polícia Federal para maquiar sua versão, o juiz MORAES, por conseguinte, abandonou a ética, o juiz MORAES induziu a erro os outros juízes do STF, supondo que eles desconhecessem a verdadeira versão dos ridículos fatos do aeroporto de Roma. Portanto, o juiz MORAES deveria ser imediatamente afastado do cargo e, na sequência, sumariamente dele destituído de maneira definitiva, quer por IMPEACHMENT, quer por decisão do plenário do STF.
O relatório da GESTAPO é a cara do Moraes, tudo forjado.
Exatamente igual ao que acontece na Venezuela!!!!!
Vergonhoso!