A Polícia Federal (PF) remarcou o depoimento da mulher de Daniel Silveira, Paola Silva, para 27 de novembro, às 10 horas.
A PF queria que Paola prestasse esclarecimentos no dia 26, mas acatou a um pedido da defesa.
O advogado Paulo Faria disse a Oeste que a oitiva vai ser realizada por videochamada, em vez de presencial, como queria a PF. Na petição obtida pela coluna, Faria ressaltou os altos custos de uma viagem agora.
Conforme o advogado, ele acionou ainda a seccional da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro para acompanhar o caso.
Intimação enviada à mulher de Daniel Silveira
Na semana passada, ao intimar Paola, a PF se limitou a informar que a advogada tem de “prestar esclarecimentos no interesse do caso supra indicado”.
“Não fornecemos informações sobre o motivo da intimação ou sobre a investigação, por telefone”, ponderou a corporação. “Para obtê-las, o intimado deve comparecer, pessoalmente, à sede da delegacia.”
Em nota, Faria classificou o ato da PF como “perseguição de Alexandre de Moraes”. “Não contente com a caça ao ex-parlamentar, agora investe contra a esposa”, observou Faria.
O advogado anunciou à No Ponto que apresentará denúncia à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, nos próximos dias, e levará o caso ao conhecimento de parlamentares republicanos, em Washington.
Leia também: “Abandonado na prisão”, reportagem publicada na Edição 226 da Revista Oeste
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No lugar de intimação podemos ler intimidação? Será?