Acusado de fomentar a violência durante protestos contra o governo em 2017, Ruhollah Zam foi morto
O Irã executou, neste sábado, 12, o jornalista dissidente Ruhollah Zam, de 42 anos. O ativista foi enforcado sob a acusação de fomentar a violência durante protestos antigovernistas em 2017, segundo a TV estatal.
Ele era o responsável pelo canal on-line Amadnews, que tinha mais de 1 milhão de seguidores.
Leia mais: “Nike busca novo comprador para os negócios na Argentina”
Filho de um clérigo xiita pró-reforma, Zam fugiu do Irã e recebeu asilo na França, mas, em outubro de 2019, foi capturado. A França e grupos de direitos humanos condenaram a decisão de execução, tomada pela Suprema Corte do país persa, segundo a agência Reuters.
As autoridades iranianas acusaram os Estados Unidos, bem como a Arábia Saudita, rival regional de Teerã, e os oponentes do governo que vivem no exílio de fomentar a agitação, que começou no final de 2017 com protestos regionais contra as dificuldades econômicas e se espalhou por todo o país.
As autoridades afirmaram que 21 pessoas morreram durante os distúrbios e milhares foram presas.
[…] Leia também: “Jornalista dissidente do regime iraniano é executado” […]
Este é o grande risco da humanidade, o fanatismo religioso mulçumano,
É para isto que o mundo caminha se permitirmos a ascensão da esquerda. Eles apoiam esses regimes. Observem, ninguém verá aqui no Brasil a esquerda condenando esta barbarie, eles são cúmplices.