O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, relator dos inquéritos do 8 de janeiro, não analisou até agora manifestações da Procuradoria-Geral da República (PGR) para colocar em liberdade ao menos seis presos pelos atos em Brasília. O mais antigo desses pareceres a favor do relaxamento da prisão foi protocolado há três meses, conforme levantamento do jornal O Estado de S. Paulo.
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Os réus estão na Penitenciária da Papuda, onde morreu na segunda-feira 20 Cleriston Pereira da Cunha, o Clezão, vítima de um mal súbito. Ele também tinha parecer favorável da PGR, desde setembro, para deixar a cadeia, onde estava desde os atos de 8 de janeiro. A favor de Cleriston também havia um laudo médico, indicando a fragilidade de sua saúde, com doenças como diabetes, hipertensão e vasculite aguda.
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Alexandre de Moraes, no entanto, não analisou a possível liberdade a Cleriston assim como em relação aos seis presos. Em um desses casos, a manifestação da PGR é do fim de agosto, segundo o Estadão, ou seja, aguarda há três meses uma decisão de Moraes.
No parecer favorável à liberdade provisória, tanto de Cleriston quanto dos demais presos, a PGR propôs restrições, como o uso de tornozeleira eletrônica, a proibição de se ausentar do endereço que forneceram para a Justiça e de usar redes sociais.
Veja a lista dos seis presos com parecer favorável à liberdade
- Jaime Junkes
- Jairo de Oliveira Costa
- Claudinei Pego da Silva
- Joelton Gusmão de Oliveira
- Tiago dos Santos Ferreira
- Wellington Luiz Firmino
Todos aguardam por uma decisão de Moraes para deixar a Papuda.
Morte de Clezão na cadeia gerou reação de instituições
Depois da morte de Clezão, na Papuda, parlamentares de oposição liderados pelo Novo encaminharam ao ministro um ofício questionando a permanência de outros presos pelos atos de 8 de janeiro mesmo com os pareceres favoráveis da PGR para a concessão de liberdade provisória.
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Deputados e senadores também se articulam para pedir o impeachment de Alexandre de Moraes. A Ordem dos Advogados do Brasil vai investigar a morte de Clezão e a Defensoria Pública do Distrito Federal começou uma vistoria na Papuda. Ainda há 48 pessoas presas em decorrência dos atos de 8 de janeiro.
Assassino confesso…!
Quer q os demais morram Tb. Revoltante o q esse tirano destrói as famílias e a ivida das pessoas.