Deputados trabalham dentro do Parlamento para impedir que algumas pautas de esquerda avancem. Umas delas é a do aborto. Para isso, criaram uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 164/2012, que garante a inviolabilidade do direito à vida desde a concepção. A discussão da pauta estava marcada para esta terça-feira, 12. Entretanto, foi adiada para a próxima semana.
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Em entrevista na edição desta quarta-feira, 13, do Jornal da Oeste, a relatora da PEC, deputada federal Chris Tonietto (PL-RJ), disse que há um risco iminente de o aborto ser legalizado no Brasil. Segundo ela, a esquerda trabalha para isso porque a mesma “promove a cultura da morte” no país.
Entenda o objetivo da PEC contra o aborto
A PEC contra o aborto pretende mudar um trecho do artigo 5º da Constituição Federal, que garante ao brasileiro a “inviolabilidade do direito à vida”. A proposta, contudo, visa a acrescentar “desde a concepção” nessa parte. Portanto, a partir da aprovação da PEC, seria “a inviolabilidade do direito à vida desde a concepção”. Essa medida impediria o aborto em qualquer momento da gestação.
Chris ainda mencionou o fato de deputados que são a favor da interrupção forçada da gravidez tentarem retardar o andamento da PEC. “Já esperávamos que fossemos enfrentar, de fato, uma grande obstrução”, afirmou. “Houve pedidos de vista e isso retarda a discussão da matéria.”
“Não cabe a um jurista dizer quando começa a vida”
Ainda de acordo com a parlamentar, “não cabe a um jurista dizer quando começa a vida”. “Isso é uma tarefa da ciência biológica”, afirmou. “A ciência já atestou que a vida começa na concepção.”
A deputada disse que há uma obstrução em relação às propostas contra o aborto porque “há entidades que lucram com a morte de bebês inocentes”. “Eles camuflam seus interesses para permitir que crianças morram dentro do ventre de suas mães.”