A greve dos funcionários sindicalizados da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) deve durar até o fim desta terça-feira, 28.
De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, não há intenção de prolongar a greve no momento. A presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Camila Lisboa, disse que o serviço voltará a funcionar como de costume na madrugada desta quarta-feira, 29.
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“A greve é de 24 horas”, disse Camila ao jornal. “Tem o turno da noite ainda. Às 4h40 (de quarta-feira) volta ao normal.” O fim da greve também foi confirmada pelo sindicato dos ferroviários.
A greve do Metrô e da CPTM em São Paulo está prejudicando os passageiros das linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata do Metrô. E as linhas 7-Rubi, 10-Turquesa e 11-Coral da CPTM.
Grevistas querem impedir privatizações, e Tarcísio diz que eles “não aceitaram o resultado das urnas”
Os grevistas protestam contra a privatização das estatais dos trilhos e contra a privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O governador Tarcísio de Freitas disse que a greve “não tem pauta” e que está sendo executada por quem rejeita o resultado das urnas em uma coletiva de imprensa durante a manhã.
“Não tem uma reivindicação salarial, não tem uma questão trabalhista em jogo”, disse Tarcísio. “É mais uma greve ‘sou contra privatizações’. Contra aquilo que nós defendemos na campanha. Essa posição foi a vitoriosa. Não aceitar essa posição é não aceitar o resultado das urnas.”
Em nota, o governo disse que o Sindicato dos Metroviários abriu as estações Sumaré e Vila Madalena às 11h15, e descumpriu “a decisão judicial do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) que define que 80% do contingente deve atuar nos horários de pico, 6h às 9h e das 16h às 18h, e 60% nos outros horários”. A multa diária prevista pelos juízes é de R$ 700 mil.