O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub lançou sua pré-candidatura à Prefeitura de São Paulo. Filiado ao PMB, ele usou sua conta do Twitter/X nesta quarta-feira, 13, para dizer que, em breve, vai revelar seu vice.
Weintraub também afirmou que vai se lançar como uma alternativa mesmo se sua atual sigla, o Partido da Mulher Brasileira (PMB) vetar sua entrada na disputa.
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Ao jornal Folha de S.Paulo, o ex-ministro afirmou que vai protocolar uma ação judicial para tentar concorrer mesmo sem o respaldo do partido.
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O ex-ministro também disse que os advogados ligados à organização Farol da Liberdade — encabeçada por ele — já trabalham na possibilidade de sua candidatura.
“A ação judicial está praticamente pronta para entrarmos assim que eu receber a negativa do partido”, afirmou Weintraub, à Folha. “Se eles não me derem autorização, vamos protocolar em todos os organismos internacionais, em todo canto.”
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Em suas redes sociais, ele já divulgou o número que, supostamente, vai utilizar nas urnas como candidato independente, o 37. Apesar das postagens, a legislação brasileira proíbe candidaturas sem vínculo com algum partido político. O ex-ministro também fez uma live para apresentar seu plano de governo, que inclui redução de secretarias.
Weintraub diz ser o único capaz de enfrentar Boulos, Tabata e o centrão
Em um vídeo publicado nas redes sociais, Weintraub diz ser o “único que enfrenta” os deputados federais Guilherme Boulos (Psol-SP) e Tabata Amaral (PSB-SP) ou algum político do centrão. “Quero ver quem tem coragem de debater comigo”, afirmou o pré-candidato a prefeito da capital paulista, que definiu o psolista como playboy.
Sou PRÉ-CANDIDATO!
— Abraham Weintraub (@AbrahamWeint) March 6, 2024
O único que enfrenta Boulos, Tabata ou o centrão.
Quero ver alguém ter coragem de debater comigo. pic.twitter.com/2yd4OfmIog
O pré-candidato do PMB à Prefeitura de São Paulo foi ministro da Educação do governo de Jair Bolsonaro (PL) por 14 meses. Ele deixou a pasta em junho de 2020. Em outubro do mesmo ano, foi eleito diretor-executivo do Banco Mundial.
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Pretencioso, só isso.