O porta-voz da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Fábio Wajngarten, afirmou que o ex-chefe do Executivo jamais usou o cartão corporativo para despesas pessoais. A declaração ocorreu na segunda-feira 15, em coletiva de imprensa.
Wajngarten também alegou que os saques e os pagamentos com dinheiro vivo realizados pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, saíram da conta-corrente do ex-chefe do Executivo.
Chama a atenção alguns dos valores alvo de denúncias: R$ 56, R$ 80 e R$ 105, que Michelle teria utilizado para o pagamento dos serviços de um salão de beleza; R$ 30, para a compra de um moletom para a filha Laura Bolsonaro; e R$ 77, para ajudar o irmão de Michelle, Yuri, que tem necessidades especiais. O total dos gastos: R$ 348.
“Nunca usou o cartão corporativo”
“O presidente dispunha de um cartão corporativo pessoal dele, que jamais foi criado senha”, disse Wajngarten. “O presidente Bolsonaro nunca se utilizou de cartão corporativo para nenhuma despesa. Cem por cento dos saques tinham origem na conta pessoal do presidente da República.”
A defesa convocou a coletiva para esclarecer denúncias de desvio de recursos da Presidência. Essa manobra teria ocorrido através de Cid e a mando da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, segundo investigações da Polícia Federal.
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