O advogado Paulo Faria recorreu às redes sociais, nesta segunda-feira, 30, para solicitar orações pela saúde de seu cliente, o ex-deputado Daniel Silveira. Ele voltou à prisão na véspera de Natal, em 24 de dezembro.
+ Leia mais notícias de Política em Oeste
A detenção ocorreu depois de ele descumprir as condições da liberdade condicional, imposta pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A Polícia Federal deteve o ex-deputado em Petrópolis, no Rio de Janeiro, e o levou para o Presídio Bangu 8.
Orem pela saúde de Daniel Silveira.🙏
— DR. PAULO FARIA (@drpaulofaria22) December 31, 2024
Peço, de coração.🥹 pic.twitter.com/ANNN76DpsT
Faria destacou, ao portal Metrópoles, preocupações sobre o estado de saúde de Silveira, que teria enfrentado intercorrências médicas durante o encarceramento.
A defesa argumenta que ele apresenta problemas de saúde. Uma crise renal aguda exigiu atendimento hospitalar urgente, onde permaneceu das 22h20 às 2h10. Esses problemas foram base da contestação da decisão judicial que revogou sua liberdade condicional.
Decisão do STF e revogação da liberdade condicional
O ministro Alexandre de Moraes revogou a liberdade condicional de Silveira, que havia sido concedida em 20 de dezembro. A defesa tentou reverter a decisão, mas Moraes considerou os argumentos como “absoluta má-fé ou lamentável desconhecimento da legislação processual penal”.
Paulo Faria respondeu que Moraes age de má-fé e que as declarações do ministro prejudicam sua honra profissional enquanto advogado.
Leia também: “O ano da toga”, artigo de Augusto Nunes publicado na Edição 249 da Revista Oeste
“Moraes, mais uma vez, ofende minha honra profissional, no exercício da advocacia, ao afirmar que apresentei o recurso com ‘má-fé’ ou ‘desconhecimento da legislação processual’”, disse Faria.
Resposta do advogado de Daniel Silveira, Paulo Faria
Faria comunicou que acionou a Ordem dos Advogados de Goiás (OAB-GO) para tomar providências. Um ponto de controvérsia envolve a interpretação das condições da liberdade condicional de Silveira.
A defesa questiona a redação da decisão de Moraes, que estipulava a “proibição de ausentar-se da Comarca e obrigação de recolher-se à residência no período noturno, das 22h às 6h, bem como nos sábados, domingos e feriados”.
Leia mais: “Parlamento vigiado”, reportagem de Silvio Navarro publicada na Edição 246 da Revista Oeste
A expressão “bem como” gerou confusão e levou a defesa a interpretar que o recolhimento deveria ocorrer diariamente, incluindo finais de semana e feriados. Entretanto, Moraes esclareceu que, nos fins de semana e feriados, Silveira deveria permanecer em casa o dia inteiro.
A decisão de mantê-lo preso foi baseada no descumprimento dessas medidas. Moraes frisou que as restrições eram explícitas e que a própria defesa de Silveira admitiu o não cumprimento das condições impostas.
Muito triste quando um juiz se transforma em um justiceiro…
O ministro demonstra tamanho ódio pelo Daniel Silveira, de forma tal que nunca poderia estar julgando o caso.
Bandido bom é bandido apodrecendo na penitenciária.
Tá com pena, leva pra cada
Pois é Antônio fosse ladrão poderia ser presudente do galinheiro que sua amada ditadura chama república, fosse traficantes governava algum gueto deste lixo imundo
Mais um assassinato à conta da ditadura comuno-bolivariana ??? Lembro ais onipotentes de hoje que nenhuma ditadura como nenhum ditador é para sempre e seu fim é sempre trágico algo que suas insanidades e prepotência prefere ignorar … nós os “manés” seremos vingados é mera questão de tempo.
Inadmissível. Somente pode ser vingança pessoal esse processo de tortura.
Será preciso a morte de Daniel Silveira para que Moraes seja alijado de sua função ministerial para ser, então responsabilizado por mais uma morte?