Para o vice-presidente, um dos grandes problemas da Amazônia é a ausência da presença do Estado
Em entrevista ao programa Brasil em Pauta, da TV Brasil, o vice-presidente Hamilton Mourão, que lidera os esforços do governo federal no território amazônico, afirmou que há uma preocupação genuína com o legado de preservação que será deixado pela geração atual para os brasileiros no futuro.
“O tema da sustentabilidade, da preservação do meio ambiente, é um tema do século 21”, afirmou. “Nossa geração precisa ter a capacidade de manter os recursos naturais do planeta para que nossos filhos e netos continuem a fazer uso desse bem, que é um bem comum a todos.”
As Forças Armadas, segundo Mourão, são uma importante manifestação do Estado brasileiro em uma área vasta e de ecossistema denso, difícil de ser integralmente coberta por qualquer tipo de serviço.
“Um dos grandes problemas da Amazônia é a ausência da presença do Estado”, explicou Mourão. “O Estado brasileiro não se faz presente da forma que deveria ser. A única presença estatal que temos lá, praticamente, são as Forças Armadas. Além da missão de garantir as fronteiras, temos apoiado as agências que têm a responsabilidade de fiscalização ambiental na região”.
Para Mourão, a região amazônica – que compreende 60% de todo o território do país – necessita de atenção tanto no desenvolvimento econômico, quanto em incentivos sociais de conscientização e de regularização de atividades que podem ser consideradas predatórias e danosas ao meio ambiente.
Para tanto, agências regulatórias e fiscalizatórias da região precisam ser resgatadas e remodeladas, de maneira a serem independentes do suporte militar que atualmente é fornecido.
“A nossa visão, como gestores do Estado brasileiro, é que as agências ambientais têm que passar por um processo de recuperação da capacidade operacional”, observou o vice-presidente. “Nós herdamos essas agências com efetivo extremamente reduzido. Os instrumentos de trabalho precisam ser modernizados”.
Conservação e modernização
Segundo Mourão, toda polêmica surgida em 2019 sobre a alta do desmatamento e das queimadas na região poderá ser suprimida por resultados positivos crescentes, que se propaguem através de um longo e consistente plano de conservação e modernização da região.
“Não podemos prometer algo que não temos condições de cumprir” disse. “Nossa visão clara é que no próximo ciclo de acompanhamento e monitoramento precisamos ter índices menores de queimada e desmatamento dos anos anteriores. Há um planejamento estratégico que sinaliza a médio e longo prazo o que deve ser feito na Amazônia”.
Mourão também destacou que a Amazônia já tem uma área que chamou de humanizada, onde houve o encontro da população com a floresta e que é preciso explorar essa região de forma consciente, regenerar áreas que estão devastadas e, ao mesmo tempo, aumentar a produtividade.
O vice presidente Mourão, e outros oficiais das Forças Armadas, conhecem a Amazônia, melhor que esses notáveis ativistas em geral diretores de ONGs. No intuito de denegrir o governo Bolsonaro e os militares, até o STF esta dando pitacos e determinando obrigações ao governo.
Recentemente, o ministro Barroso, sim, aquele que fez uma LIVE com um tal Felipe Neto que desconheço qual qualificação tem para conversar com ministro do STF e presidente do TSE, impôs que o governo leve água potável aos povos indígenas. Sera que o notável sabe que mais de 30% da população brasileira não tem água potável e que mais de 50% não tem esgoto, inclusive perto de grandes centros urbanos e quiça de Brasilia?
Sugiro às Forças Armadas e em especial ao vice Mourão que convide e obrigue o ministro Barroso a sobrevoar os povos indígenas e toda a Amazônia, descer nos pontos aonde quer que leve ÁGUA POTÁVEL, e sugerir como fazê-lo. Lembro que deve seguir todos os procedimentos recomendados pela ciência, e adequada proteção contra doenças históricas como malária, dengue, etc. Em tempo, levar também notáveis ambientalistas, direitos humanos e celebridades internacionais da ONU e talvez a tal da Greta.