O governo alega que na reunião foram tratados “assuntos potencialmente sensíveis e reservados de Estado”
A Advocacia-Geral da União fez um novo pedido nesta quinta-feira, 7, ao ministro Celso de Mello pela “reconsideração” de decisão que obrigou o Planalto a apresentar a gravação da reunião ministerial ocorrida no dia 22 de abril.
Dessa vez, a AGU quer enviar apenas a parte em que o ex-ministro da Justiça Sergio Moro aparece. O governo pede para que sejam disponibilizados somente os trechos que contenham “eventuais elementos que sejam objeto do presente inquérito”.
Ontem, a Advocacia-Geral da União enviou um pedido de reconsideração ao ministro para que o governo não fosse obrigado a apresentar o vídeo.
O Planalto alega que na reunião foram tratados “assuntos potencialmente sensíveis e reservados de Estado”.
Na terça-feira, 5, o ministro havia dado 72 horas para o governo entregar gravações de uma reunião ocorrida entre o presidente e seus ministros, antevéspera da saída de Moro do Ministério da Justiça.
Em depoimento à Polícia Federal, o ex-ministro Sergio Moro relatou que Bolsonaro anunciou, durante o encontro que iria “interferir em todos os ministérios” e que, caso não conseguisse trocar o comando da Polícia Federal no Rio de Janeiro, ele trocaria o diretor-geral da corporação e o próprio ministro da Justiça.
Há um vídeo do pastor Silas Malafaia sobre a saída do Juiz Sérgio Moro, muito explicativo, que vale a pena ser visto.
O STF virou o único poder Brasileiro. Também, fizeram uma constituição que parece a antiga Barça. Trata de tudo. Assim todos “problemas” são constitucionais. E com os juízes que temos, dá nisso. País ingovernável.
Esse tal Celso de Melo é o mesmo de quem Saulo Ramos disse: ” entendi que você é um advogado de merda “. Quem duvidar, que consulte as notícias da época, ou digite a frase num desses buscadores. É essa ” sumidade ” junto com Toffoli, Gilmar, Lewandowiski e Alexandre de Moraes que usurpam atribuições do Executivo e envergonham o Direito, impondo o direito da força, ao invés de defender a força do Direito. Rui deve estar apoplético na sua tumba, curioso para saber se leram a Oração aos Moços, onde a certa altura diz: ” Preguei, demonstrei, honrei a verdade eleitoral, a verdade constitucional, a verdade republicana ” Mais adiante “Mas, no Brasil, a lei se deslegitima, anula e torna inexistente, não só pela bastardia da origem, senão ainda pelos horrores da aplicação. Ora, dizia S. Paulo que boa é a lei, onde se executa legitimamente. “Bona est lex, si quis ea legitime utatur.”* Quereria dizer: Boa é a lei, quando executada com retidão. Isto é: boa será, em havendo no executor a virtude, que no legislador não havia. Porque só a moderação, a inteireza e a equidade, no aplicar das más leis, as poderiam, em certa medida, escoimar da impureza, dureza e maldade, que encerrarem “. Duvido que esses rábulas togados a mando de seus senhores, essa turma dos esgotos escuros e fétidos tenham lido e praticado o que Rui disse, ou sequer se tenham dado ao trabalho de lerem. Eis que continuam usando o Direito da força, a mando de seus senhores. Daí que não podem andar pelas ruas sem experimentar o asco que quem lhes paga o fausto, não podem pegar um avião de carreira e se aboletam em jatos executivos da FAB, pois sabem que o povo não mais lhes respeitam, porque respeito não merecem por suas sórdidas traficâncias, suas mesadas, suas solturas de celerados de estimação, suas subserviências ao crime organizado. A História lhes reserva uma página escura, como escuras são suas almas.
O Poder Executivo têm que ser isso mesmo, executivo. E o presidente pode interferir sim nos ministérios, afinal são subordinados a ele.