Em comentário para o programa Oeste Sem Filtro, o jornalista Alexandre Garcia criticou o discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em relação à Amazônia.
Durante encontro com o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, Lula disse que pretende ‘zerar’ o desmatamento na Amazônia Legal até 2030. Ele, contudo, terá apenas quatro anos de mandato.
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“O presidente Lula foi à Colômbia, neste fim de semana, para encontrar o presidente daquele país, Gustavo Petro. A reunião foi ‘técnico-científica’ e teve como principal assunto a Amazônia
No encontro, Lula fez uma declaração que considerei estranha. Não tem nada a ver com o discurso das eleições. Disse o presidente: “Meu governo vai zerar o desmatamento na Amazônia Legal até 2030”. Pensei que o petista havia sido eleito até 31 de dezembro de 2026, mas já se considera presidente até 2030.
Por falar em Amazônia: o presidente da França, Emmanuel Macron, que gosta de falar sobre incêndios em florestas de outros países, vê agora seu próprio país pegando fogo.
Macron encheu a França de imigrantes. E o francês, que é xenófobo, sentiu-se triste. Lembro da uma ocasião em que estive naquele país, no cinquentenário do Dia D, e a Banda Real de Marrocos abriu o desfile no qual eu estava. Ouvi as francesas dizendo: “Cuidado, aí vêm os pretos. Hoje teremos muitos assaltos em Paris”. Isso ocorreu em 1994.
Imagine hoje, o modo como os imigrantes que chegaram da África Central e do Oriente Médio são tratados. Um deles acabou morto pela polícia. Isso quase desencadeou uma rebelião nacional. Que ironia para o senhor Macron.
Também queria falar sobre o plano de desovar estoques das concessionárias e das montadoras de automóveis. O governo deu desconto para carros ‘populares’ de até R$ 120 mil. A imprensa áulica cortesã disse que foi muito bom, mas não adiantou nada. Basta olhar os pátios das montadoras.
Desde Juscelino Kubitschek, as montadoras vêm sendo beneficiadas com nosso dinheiro. Com nossos favores. Com nossos impostos. Em vez de recorrerem a soluções de mercado, recorrem a soluções do clientelismo brasileiro.
Nos empurravam porcarias, como o Opala. Esse carro soltava a parte traseira, perdia a roda, engolia gasolina de maneira maluca. Entrava água pelo para-brisa traseiro, enferrujava. O fusca só tinha porta para quem sentava no banco da frente. A gente comprava isso. Comprávamos carro com câmbio manual, que deixou de ser produto em série nos Estados Unidos em 1952. Nos empurravam essa coisa velha. A Kombi ficou sendo fabricada aqui, embora nem na África do Sul estivesse sendo. Até hoje beneficiamos algumas montadoras.
As empresas devem conquistar o mercado e deixar de ficar penduradas no Estado brasileiro.
Por último, o jornal mais prestigiado dos Estados Unidos, The Wall Street Journal, fez uma reportagem informando que a censura e a mentira durante a covid-19 mataram muita gente.
A mãe de jornalistas que disseram que não tinha tratamento deveria se envergonhar de pôr o filho no mundo. Vi as pessoas serem tratadas e curadas de covid-19 em poucos dias, sem necessidade de hospital. Mas diziam que não havia tratamento, e as pessoas iam sendo internadas, intubadas e enterradas.
Agora, a verdade está chegando mais cedo do que imaginávamos.”
A França precia de imigrantes, francês detesta trabalhar. Alias não é só a França, mas a Eutopa como im todo. A Itália dece desaparrcer logo.