Em reportagem publicada na Edição 219 da Revista Oeste, o jornalista Cristyan Costa apresenta dados e informações sobre a Lava Jato. Deflagrada em 2014, a operação marcou a luta contra a corrupção no Brasil.
Leia um trecho da reportagem sobre indicadores da Lava Jato
“Em quase dez anos, a Lava Jato contabilizou 79 fases, 184 denúncias, 278 condenações em primeira e segunda instâncias, 399 acordos de colaboração premiada, 43 de leniência, 211 prisões temporárias, 347 prisões preventivas e 1.760 mandados de busca e apreensão. Além disso, recuperou R$ 25 bilhões desviados. As batidas da PF na porta, às 6 da manhã, eram rotineiras em endereços onde até então dormiam em berço esplêndido os que se julgavam condenados à perpétua impunidade, entre eles Lula, José Dirceu, Eduardo Cunha, Henrique Alves, Geddel Vieira Lima e Sérgio Cabral. “Príncipe das empreiteiras”, Marcelo Odebrecht era considerado um elo entre esses figurões. Em 2017, ele firmou uma ampla colaboração premiada em que expôs as entranhas de um esquema de corrupção que, em determinados anos, pagou R$ 2 bilhões a políticos. Depois de prometer devolver quase R$ 7 bilhões em um acordo de leniência, a empresa publicou em jornais uma carta de retratação, na qual se desculpou por ter feito coisas erradas.”
Apesar de todos esses números, a reportagem lembra: a corrupção venceu.
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Revista Oeste
A Edição 219 da Revista Oeste vai além do texto de Cristyan Costa sobre a Lava Jato — e a vitória da corrupção. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de Silvio Navarro, J. R. Guzzo, Rodrigo Constantino, Guilherme Fiuza, Alexandre Garcia, Tauany Cattan, Ana Paula Henkel, Adalberto Piotto, Carlo Cauti, Ubiratan Jorge Iorio, Flávio Gordon, Evaristo de Miranda, Joanna Williams (Spiked) e Daniela Giorno.
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A corrupção não somente venceu, mas também retornou com poder absoluto. Este fato irá totalmente inverter o processo civilizatório deste país. Podemos dizer que já deixamos de ser uma nação virtuosa e nos tornamos uma nação viciosa. O povo já percebeu que a honestidade se tornou um auto sacrifício e a corrupção, o crime cada vez mais recompensados, nesse ponto, o povo passa a entender que a nação perdeu suas virtudes e esta condenada a viver sob a vergonhosa doutrina do Comunismo.
Se permitir-mos que essa situação continue, seremos meros servos subservientes exercendo uma servidão involuntária a um regime de saqueadores e delinquentes administradores do Brasil, que usam o poder de polícia do governo para nos roubar. E desta forma a liberdade é perdida e escravos são feitos.