O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, viajou para o Forúm Jurídico de Lisboa a convite da Fundação Getulio Vargas. Em 2022, a instituição se tornou alvo de uma operação da PF que apurou o uso de estudos e pareceres para fraudar licitações e corromper agentes públicos. A informação foi divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo neste sábado, 29.
À época, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu a investigação e revogou medidas cautelares impostas à FGV. A operação envolveu busca e apreensão nas sedes da instituição em São Paulo e no Rio de Janeiro.
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A assessoria da PF confirmou que Andrei Rodrigues viajou a convite da FGV, que custeou passagens e hospedagem. Ele foi ao evento acompanhado de seguranças e recebeu diárias do governo federal.
O “Gilmarpalooza”, como o evento ficou conhecido, é organizado pela FGV, pela Faculdade de Direito de Lisboa e pelo Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP). Este último foi fundado pelo ministro Gilmar Mendes.
Evento de Gilmar Mendes custa caro
Em 2023, os gastos públicos com diárias e passagens para o evento somaram ao menos R$ 1 milhão. Dados de portais da transparência mostram que órgãos públicos já desembolsaram R$ 450 mil para levar 30 autoridades a Portugal neste ano.
“Quando um ministro aceita o convite para falar em um evento, e a maioria dos ministros também tem uma intensa atividade acadêmica, ele compartilha conhecimento com o público do evento”, alegou a assessoria do STF. “Por isso, a questão não está posta da maneira correta. Não se pode considerar a participação do ministro no evento como um favor feito a ele pelo organizador. Por essa razão, não há conflito de interesses.”
Silêncio sobre a FGV
O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, relatou que os custos de sua participação no fórum foram pagos pela FGV. Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado, informou que sua viagem foi custeada pelo IDP, enquanto o Senado arcou com as diárias.
A assessoria do IDP não se manifestou acerca da divergência de informações sobre a manifestação da PF de que os organizadores do evento não estavam custeando despesas de convidados.
A Polícia Federal não comentou a questão específica de a FGV, alvo de operação em 2022, ter financiado parte dos custos da viagem de Andrei. A FGV também não se manifestou.
Essa FGV é uma vergonha, todos que fazem esses MBA de meia tigela relatam qualidade mediana para baixa dos cursos. E outra vamos parar de escrever papers que não servem para forrar o galinheiro para ficar ganhando pontos no plano de carreira e no curriculum Lattes. A questão é, qual o conhecimento e valor criado nessa fundação? Uma vergonha.
A farra para os companheiros de
Poder é ilimitada
Vergonhoso
Desfaçatez e falta de vergonha !
Espelho da justiça brasileira, isso realmente mostra o que nós cidadãos estamos enfrentando, como diz Augusto Nunes , vivemos o FAROETE A BRASILEIRA.