Escancarou-se para o próprio Brasil e para o mundo que o Brasil vive uma ditadura. Foi preciso o Congresso americano fazer o que o Congresso brasileiro vergonhosamente não fez: dizer ao mundo de maneira documentada que o senhor ministro Alexandre de Moraes censurou deliberadamente, sem fundamentação alguma, que não fosse seu arbítrio, centenas de pessoas durante o período eleitoral de 2022. Fui um desses censurados. Por dizer que havia censura no Brasil, me censuraram. Por dizer que a população estava indignada com a parcialidade da Justiça Eleitoral durante as eleições, o ministro disse que eu agredia a democracia. Uma opinião, uma crítica se transformava em ataque à democracia. O influenciador Monark disse que o ministro censurava pessoas e acabou censurado. Na ordem de censura, foi dito que estavam suspensas as garantias e direitos constitucionais de Monark, por causa de uma excepcionalidade. Excepcionalidade para direitos individuais assegurados pela Constituição chama-se ditadura. Não há esse tipo de excepcionalidade para pedófilos, assassinos, traficantes no Brasil, a quem são asseguradas todas as garantias individuais constitucionais. Se tiverem dinheiro e poder, então, as garantias se colocam até acima dos demais.
A democracia relativa brasileira, que antes já privilegiava os amigos do rei, agora se relativizou ainda mais. Se é crime de opinião contra a verdade suprema do STF, suspensão de direitos individuais. Outro influenciador, Flávio Gordon, foi censurado, por ter compartilhado uma matéria de um jornal americano que contestava as urnas eletrônicas. Em qualquer democracia real no mundo, pode-se contestar o que se bem entende. Da peruca de um ministro da Suprema Corte ao processo eleitoral. Donald Trump diz dia e noite que as eleições americanas foram fraudadas. Nem por isso representa uma ameaça ao Estado Democrático de Direito dos Estados Unidos. A não ser para aqueles que querem impor a relativização da democracia mundial impondo uma agenda progressista de assuntos que podem ou não podem ser discutidos.
O problema da censura imposta por um establishment mundial progressista é o que justamente ata os interesses do Congresso americano ao pavor da censura no Brasil. Termos como fake news e desinformação são colocados por autoridades no mundo no sentido de tentar tolher a liberdade de expressão em nome da manutenção do poder de uma elite globalista que quer impor sua agenda em todos os países supostamente livres. A liberdade democrática foi, na verdade, conquistada através das redes sociais. Pela primeira cez, o cidadão do mundo pode falar sem a necessidade de um ventríloquo político ou jornalista, ou intelectual que fale por ele. Isso mexeu com o poder das autoridades politicas e de comunicação no mundo todo. Isso mudou a geopolítica mundial. Isso criou inúmeros novos canais que passaram a se comunicar de maneira mais direita com a população. Interferiu na vaidade e na hegemonia de grandes empresas de comunicação e autoridades.
![manifestação de bolsonaro](https://medias.revistaoeste.com/qa-staging/wp-content/uploads/2024/04/1-1.jpeg)
O Brasil é uma espécie de laboratório de uma revolta das elites contra as vozes dissonantes do povo. Uma ditadura que censura e prende em nome de uma falsa democracia. Um juiz que manda calar a boca de quem pensa diferente, reagindo como se o povo pensando por si fosse um ataque à democracia. Esquizofrênico, calculadamente esquizofrênico o processo. Não à toa, Moraes disse abertamente que antes das redes sociais todos eram felizes e não sabiam. Na verdade, as autoridades eram felizes. O povo era solapado por vozes que falavam em seu nome. Antes de Alexandre de Moraes, o povo brasileiro era feliz e sabia. Sabia que através das redes sociais, podia falar livremente, por si mesmo. Elegeram um presidente, quer se goste ou não, sem nenhuma estrutura partidária ou apoio midiático oficial. O povo era livre, criticava o que bem queria. Queria mais segurança no processo eleitoral, queria lisura e imparcialidade no processo eleitoral. E por isso foi censurado. Por isso, quem dialogava com o povo foi censurado. Por essa razão, por ter sido alijado da sua possibilidade de livre manifestação, por ver a Justiça Eleitoral ser parcial, desesperou — se a ponto de algumas pessoas cometerem o temerário ato de invasão do Congresso Nacional e dar o álibi perfeito para o recrudescimento da ditadura brasileira. E, agora, o mundo sabe, o Congresso americano sabe, as autoridades sabem que o povo brasileiro e o mundo sabem que o Brasil tornou-se uma ditadura. E o que fazem as autoridades? Fingem que não sabem. Artur Lira disse que não vai abrir uma CPI contra abusos de autoridade porque isso causaria uma crise entre os Poderes. Crise de uma ditadura explícita mundialmente abafada para dar lugar a harmonia entre os Poderes para salvaguardar a arbitrariedade, a perseguição politica e a censura no Brasil.
Lira tem uma longa capivara de acusações no Supremo. Rodrigo Pacheco, o homem que enterrou dezenas de pedidos de impeachment contra Alexandre de Moraes, segue o apoio à ditadura da toga porque quer ser candidato ao governo de Minas com apoio de Lula, o presidente presidiário ungido pela injustiça suprema. A grande mídia, leia-se rede Globo, inverte a realidade, dizendo que Moraes desafiou um ataque à democracia. Qual ataque? Aquele em que as pessoas clamavam por maior transparência no processo eleitoral e menos censura e mais liberdade? A grande mídia diz que as decisões do ministro eram embasadas em ataques frontais à democracia e fake news. Qual fake news, qual mentira, a que dizia que havia censura no Brasil e depois censurava o denunciador? As autoridades invertem a realidade e prendem e censuram em nome da democracia. Os jornalistas da grande mídia invertem a realidade para endossar a perseguição e a censura. O Brasil vive uma realidade invertida. As elites contra o povo que falam em democracia querem destruir a democracia.
Antes de Alexandre de Moraes, que é o artífice de um establishment persecutório e censurador, o povo experimentou um curto período de liberdade com as redes sociais. Antes da revolta das elites, o povo experimentou um curto período de real democracia.
Leia também: “‘A lei violou a lei'”, artigo de J.R. Guzzo publicado na Edição 213 da Revista Oeste
O povo pensava que era feliz porque ignora as coisas, não percebe o movimento das marés, até porque os movimentos são bem calculados e a maré vem e vai, ninguém presta atenção.
Há muito e muito tempo que o Judiciário tomou de assalto o país. Rigorosamente falando, não existe controle claro sobre ele. Sabe-se que a função do Senado é fazer esse contraponto, mas de que maneira exatamente? Dizendo que o que o STF decidiu é inconstitucional? A bem de ver, sim; havia mister alguma voz neste sentido para que a própria Corte tomasse prumo. As coisas se ajeitassem e a maré tomasse seu refluxo. Mas, nada. Aí temos a intrusão de um lado e a omissão covarde de outro.
O art. 594, CPP, dizia que o réu não poderia apelar sem recolher-se à prisão. Muito claro, muito óbvio, muito direto: uma sentença dizia que fulano era culpado e era apenado com tantos anos de prisão. Era o Estado, através do juiz, dando uma sentença e qualificando um fato e seu autor.
Devagar esse artigo foi roído, aqui e ali vozes se levantaram contra ele por conta da “presunção de inocência”, uma coisa ridícula em si mesmo considerada, porque se o réu foi condenado a presunção é de culpa. Acabou sendo expressamente revogado por manobras ilegais do Judiciário.
Este é um pequeno exemplo entre muitos. Uma coisinha à toa, uma ondazinha mais forte aqui e ali.
Exceto por uma revolução armada, as misérias, muito mais do que as grandezas, são feitas pouco a pouco. E de repente tomam vulto.
Infelizmente o Brasil está uma bagunça só.
Este Desgoverno recheado de COMUNISTAS, CONDENADOS, EX CONDENADOS, TERRORISTAS, CORRUPTOS, ETC… Está fazendo barbaridades todos os dias.
Os culpados desta situação: A maioria do povo brasileiro que votou no LULADR#*, o Congresso Nacional que se omite de suas funções de fiscalizar o Judiciário (STF), de Legislar .(QUE É SUA FUNÇÃO), deixando que o STF legislar em seu lugar (CRIANDO LEIS, PORTARIAS, INQUÉRITOS, JULGANDO PESSOAS SEM FOROS ESPECIAIS, PRISÕES SEM JULGAMENTOS E CONDENAÇÕES, ETC…).
Mas, como confiar em um Congresso em que a maioria dos parlamentares estão com o RABO PRESO no STF, com processos, inquéritos, denúncias, sindicâncias, tudo engavetado, postergado, adiado pelo STF para ter os parlamentares sob seu julgo.
Os Senhores Parlamentares têm que tomar consciência que foram eleitos para LEGISLAR e não passar esta função ao Executivo e Judiciário. (AS LEIS CONSTITUCIONAIS VÁLIDAS SÃO AQUELAS CRIADAS E APROVADAS PELO LEGISLATIVO), as demais são inconstitucionais.
1 – Que tal algum parlamentar apresentar um Projeto de Lei para inserir na Constituição, com artigos e parágrafos, etc… Criando: Conselho, Tribunal, Comissão, Colegiado, Etc… Para FISCALIZAR, MONITORAR, VERIFICAR, INVESTIGAR, etc… As contas, os excessos, suas prerrogativas, abusos de poder, inserções em outros poderes, etc…
Este Órgão com poderes de JULGAR, PRENDER, DEMITIR, AFASTAR, APOSENTAR ETC…
Seria formado por 11 ou 15 membros de todo Brasil, ESCOLHIDOS POR SORTEIO PELOS NÚMEROS DO CPF, sem indicação de ninguém (Seria inserido o CPF de todos os possíveis sorteados em todo território Nacional). Não seria necessário ser efetivo, permanente ou vitalício, para não gerar mais despesas para a nação.
Esse órgão seria convocado pelo Senado, Câmara Federal ou Congresso Nacional, sempre que houvesse a necessidade.
Os membros seriam composto por: 02 membros STM, 02 Desembargadores Federais, 02 Desembargadores Estaduais, 02 Senadores, 02 Deputados Federais e 03 Juízes Estaduais.
As Remunerações seriam as diárias normais para os deslocamentos e acomodações já previstas na legislação (Ou que tenha algum ajuste nestas despesas). Que seria somente durante o evento.
2 – Os Ministros do STF e TSE teriam mandatos de 10 anos e só poderiam ser nomeados juízes de carreira com 65 anos ou mais, com ficha limpa e não ter vínculos passados ou presente com nenhuma associação politica partidária ou ONGs.
NÃO SERIAM INDICADOS POR NINGUÉM. Estes seriam escolhidos através de sorteio dos CPF de todos os candidatos aptos em todo Brasil.
3 – Os Ministros membros do TCU e TC ESTADUAIS, teriam mandatos de 04 ou 08 anos e seriam eleitos nos pleitos eleitorais. Só poderiam concorrer Candidatos formados em Ciências. Administração ou Economia, com ficha limpa, não ter vínculo com partidos políticos, ONGs ou empresas ou autarquias que serão analisadas.
É vergonhoso ver um Congresso Nacional, eleito pelo povo, se submeter aos caprichos de um membro do STF.
Divulguem para todos seus contatos.
Pacheco no Governo de Minas Gerais com o apoio do Molusco?
Mineiro não é bobo e tem memória…
Realmente, Xandão, o povo era feliz e não sabia. Até que você apareceu para infernizar a vida dos brasileiros, HONESTOS E DE BEM.
O que Moraes e a Velha Imprensa querem é colocar o gênio de volta na garrafa… Na minha modesta opinião, o que as redes sociais fizeram pelos reles mortais como nós não têm mais volta… Agora as pessoas têm voz gostem ou não.
Ué, havia dois comentários aqui! Desapareceram.
Ótimo artigo, Adrilles!
Então Pacheco quer se tornar governador com apoio do Descondenado! Mais um bom motivo para ele não ser eleito!
Mas como ser eleito com apoio de alguém sem apoio? Ops! O sistema! Verdade! Tem o sistema!
Pacheco não deveria ser eleito nem para o Conselho Tutelar!
Esse tal de Pacheco pensa que Minas Gerais de Tiradentes, Juscelino e Tancredo Neves, o seu povo vai colocar um pulha como ele para governar o Estado.
Adrilles parabéns , sempre preciso e corajoso, os Presidentes da Câmara e do Senado são dois parasitas, povo tem que tirar esses covardes da vida pública
Muito bom, Adriles. Parabéns pelo texto
Excelente termo, a revolta das elites. Perfeito!
Não sabia que tínhamos um grande pensador no STF, …”a gente era feliz e não sabia”. Pois é e ainda toma emprestado uma frase de uma canção popular. Que grande pensador… seria ao menos um grande jurista? Tenho minhas dúvidas.
Parabéns, Adrilles.
Magníficas palavras que recuperam a esperança e restabelecem a dignidade no Brasil.
Sr. Adrilles, parabéns pelo artigo corajoso que, escancara mais ainda, a democracia relativa que vigora no “Brasil democrático”, para eles.
Enquanto isso vemos os líderes das casas legislativas, ajoelhados no milho, no mais absoluto silêncio.
O recrudescimento daditadura brasileira pode ser derrotado, nos libertamos do mal desta forma: Soiés resolus de ne servir plus, et vous voilà libres / Resolva não servi-los e você estará livre. Não colabore com seus antagonistas, sem o povo, eles passam a ser tão importantes e ter tanto valor quanto uma Sinagoga no centro de Bagdah.
O que leva um energúmeno desses, na posição que está a ir contra uma nação? Dinheiro, amizade, retribuição a favores, rabo preso… não é ignorância. Se tivesse agido corretamente em favor da nação o país estaria em amplo desenvolvimento e crescimento econômico como nenhum outro, como nunca aconteceu antes, o nome dele ficaria para a historia positivamente, por décadas no tribunal ajudando a nação a desenvolver. Mas optou por ficar no esgoto da historia de uma nação, não vão reescrever a historia.
Texto brilhante, Adrlles!
Apenas uma correção (ou duas): No terceiro parágrafo, “Pela primeira cez…”, o correto é ‘vez’; mais adiante, “… passaram a se comunicar de maneira mais direita com a população.”, acho que é ‘direta’.