O procurador-geral da República, Paulo Gonet, apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma denúncia de 272 páginas contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e 33 aliados. Eles são acusados de tentativa de golpe de Estado. O documento foi dirigido ao ministro Alexandre de Moraes, nesta terça-feira, 19, e inclui um rol de testemunhas notáveis.
Entre elas, está Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal. Marco Antônio Freire Gomes e Carlos de Almeida Baptista Junior, que comandaram o Exército e a Aeronáutica no fim do governo Bolsonaro, também estão na lista. Eles prestaram depoimentos à Polícia Federal, ao relatar a participação do ex-presidente em supostos atos golpistas.
+ Leia mais notícias de Política em Oeste
Os testemunhos foram utilizados como base para a acusação, ao sugerir o envolvimento de altos escalões militares na suposta tentativa de subverter a ordem democrática. Ibaneis Rocha, afastado do governo do Distrito Federal (DF) depois dos atos de 8 de janeiro, também é citado na denúncia por omissões da Secretaria de Segurança Pública.
Gonet registrou que Rocha afirmou que a Polícia Militar do DF estava equipada para lidar com as manifestações violentas, mas foi surpreendida pela viagem do então secretário de Segurança, Anderson Torres, ao exterior. Outros nomes na lista incluem Éder Lindsay Magalhães Balbino, Clebson Ferreira de Paula Vieira e Adiel Pereira Alcântara.
Testemunha discordou de relatório contratado por Bolsonaro
Éder Balbino, sócio da Gaio Innotech Ltda., encaminhou à PF um e-mail em que discorda dos dados do Instituto Voto Legal, contratado pelo Partido Liberal (PL) de Bolsonaro para auditar as urnas eletrônicas. Balbino se opôs ao relatório que questionava a integridade das eleições de 2022.
Clebson Vieira, analista de inteligência, foi destacado na denúncia por perceber que o trabalho solicitado pela diretora de Inteligência do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Marília Ferreira Alencar, desviava-se de seu propósito original.
“Ele expressou perplexidade diante das solicitações de Marília Alencar, dado que o seu trabalho deveria se concentrar na segurança das eleições, e não na análise de resultados que poderiam orientar as ações da PRF”, afirmou Gonet.
Vieira confirmou que suas análises foram usadas para direcionar a fiscalização em áreas em que Lula teve mais de 75% dos votos. Adiel Alcântara, coordenador de inteligência da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na época, foi mencionado por trocar mensagens sobre mudanças no foco das operações da corporação durante o segundo turno.
Em conversa com Paulo César Botti Alves Júnior, ele comentou a inadequação de Silvinei Vasques, que teria ordenado um “policiamento direcionado”.
“Foram postas em prática, portanto, as diretrizes específicas da estratégia da organização criminosa para o segundo turno”, escreveu Gonet, na denúncia.
BORA USAR DA CRIATIVIDADE!
Pelo que lí aqui, as provas são extremamente contundentes (deu vontade de chorar). Não precisa nem julgamento (todos nós ja fomos julgados e condenados)…….pode mandar fechar, o Brasil acabou…..eles nos tiram por idiotas e débil mentais……..
🚨🌈💩 Aparelho excretor não reproduz, Levi Fidelis.
Extrema esquerda,se apossou do Brasil
Tá tudo pronto, não tem que provar nada.