Os advogados Ezequiel Silveira e Carolina Siebra, membros da Associação dos Familiares e Vítimas do 8 de Janeiro, se manifestaram em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira, 20.
Com eles, estiveram a viúva do empresário Cleriston da Cunha, as duas filhas do casal, o senador Eduardo Girão (Novo-CE) e um pequeno grupo de pessoas.
O ato ocorreu enquanto o tribunal sedia palestras da Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). Com críticas ao ministro Alexandre de Moraes, os manifestantes pediram a libertação dos detidos no 8 de janeiro.
Conforme Silveira, a CIDH tem ignorado denúncias de violações de direitos humanos relacionadas ao 8 de janeiro. “Mas vamos insistir para que nos ouçam”, disse o advogado. Carolina acrescentou que Moraes está violando esses preceitos porque não deveria ser ele o juiz da causa. Entre outros argumentos, a advogada citou uma entrevista, na qual o magistrado afirma que manifestantes pretendiam matá-lo. “Ou seja, ele seria vítima nesse caso, não podendo julgá-lo”, observou a advogada.
“Trata-se de um ato pacífico”, constatou Girão na sequência. “Precisamos que o Brasil volte à normalidade democrática.”
Advogados que protestaram no STF estiveram nos Estados Unidos
Em 7 de maio, Silveira, Carolina e a presidente da associação, Gabriela Ritter, estiveram nos Estados Unidos, onde entregaram uma série de denúncias dos presos do 8 de janeiro a deputados norte-americanos. O republicano Chris Smith recebeu os documentos das mãos dos advogados.
Leia também: “Os exilados do 8 de janeiro”, reportagem publicada na Edição 216 da Revista Oeste
Bota esses bandidos todos na cadeia ou vamos ficar olhando a deterioração do nosso povo?
Tem de continuar protestando até o mundo nos ajudar
O Brasil só terá paz quando Moraes for preso.
Se nada for feito vamos caminhar pra uma guerra civíl.
Ó . As canetas dos 9 ministros gostam de assinar prisões.
CIDH- comissão interamericana de direitos humanos-teriam ouvidos mocos como os dos ministros?