O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), alvo da Operação Tempus Veritatis, deflagrada em 8 de fevereiro, chegou na tarde desta quinta-feira, 22, à sede da Polícia Federal (PF) em Brasília para prestar depoimento. Além dele, mais 13 pessoas também serão ouvidas nesta tarde. Bolsonaro deve optar pelo direito de permanecer em silêncio.
A investigação em torno do ex-chefe do Executivo trata-se de uma suposta tentativa de golpe. A PF alega que o advogado Amauri Saad e o ex-assessor da Presidência Filipe Martins teriam apresentado uma “minuta de decreto” a Bolsonaro, que teria solicitado alterações no texto antes de encaminhá-lo às Forças Armadas. O documento teria sido elaborado entre novembro e dezembro de 2022, com o objetivo de manter Bolsonaro no poder.
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No relatório encaminhado ao STF, a suposta minuta de decreto previa a prisão de diversas autoridades, incluindo o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e os ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A PF também menciona uma gravação encontrada no computador de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente. Conforme a corporação, o material registraria uma reunião entre Bolsonaro e ministros, na qual se discutiria a suposta trama do “golpe”.
Veja quem prestará depoimento na sede da Polícia Federal em Brasília
- Jair Bolsonaro (ex-presidente);
- Augusto Heleno (general e ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional);
- Anderson Torres (ex-ministro da Justiça);
- Marcelo Costa Câmara (coronel do Exército);
- Mário Fernandes (ex-ministro substituto da Secretaria-Geral da Presidência);
- Tércio Arnaud (ex-assessor de Bolsonaro);
- Almir Garnier (ex-comandante geral da Marinha);
- Valdemar Costa Neto (presidente do PL);
- Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa);
- Cleverson Ney Magalhães (coronel do Exército);
- Braga Netto (ex-ministro-chefe da Casa Civil e candidato a vice na chapa de Bolsonaro na disputa presidencial de 2022);
- Bernardo Romão Correia Neto (coronel do Exército);
- Bernardo Ferreira de Araújo Júnior; e
- Ronald Ferreira de Araújo Junior (oficial do Exército).
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perseguição das leis Alexandrinas
Suposta trama para tomar o poder, ou foi um fracasso pela incompetência do time do Bolsonaro, ou nada disso existiu, o que parece ser o mais provável.
Bom, tomando como exemplo a experiência da esquerda, extrema ou nem tanto, Bolsonaro e seu time deveriam ter alardeando aos quatro cantos do Brasil sua intenção de tomar o poder para sempre, assim com fez o Zé e seus asseclas do STF. Como por exemplo, vamos tomar o poder, ou, eleição não se ganha se toma.
Bandido não cumpre lei e muito menos constituição, são rápidos e se adaptam facilmente.
Tomar o poder dentro da ordem constitucional aqui no Brasil seria muita honestidade.
Ficar em silêncio é o melhor caminho.
Como que alguém vai depor, sem que nem ele, nem seu advogado, tiveram acesso às supostas acusações…..