O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) revelou, em entrevista ao jornal O Globo publicada nesta quinta-feira, 22, que Jair Bolsonaro não deve retornar ao PSL para a disputa da reeleição, em 2022. Segundo o filho mais velho do presidente, a ideia é se filiar a “um partido menor”, mas se coligar com o PSL nas eleições.
“A tendência é ir para um partido menor. Temos conversado com o Patriota, por meio do Adilson Barroso; com o PMB, por meio do filho da Sued Haidar; e com o DC, do Eymael. Mas, independentemente de o presidente não se filiar ao PP nem ao PSL, selamos na terça-feira um compromisso de que tanto PP quanto PSL estarão na coligação do Bolsonaro em 2022”, afirmou o senador.
Leia também: “Flávio Bolsonaro aciona Conselho de Ética do Senado contra Jorge Kajuru”
Segundo Flávio, o objetivo é que Bolsonaro “possa ter minimamente o poder nos diretórios estaduais” de sua futura legenda. “Nos [partidos] grandes, isso é mais difícil. Mas, mais importante do que o partido a se filiar, é já partirmos de um apoio formal gigante. O apoio do PSL, que tem o maior tempo de propaganda na TV, e o do PP, que tem grande capilaridade, é bem importante”, disse. “Então, mesmo que Bolsonaro se filie ao PMB, que não tem deputado, por exemplo, já começaríamos com uma chapa bem forte. Só com PSL e PP na coligação, já iniciamos com cinco minutos de TV. Fiquei bem feliz com o resultado da reunião de terça. Além disso, temos conversas bem encaminhadas com o PL e com o Republicanos.”
CPI da Covid
Na entrevista, Flávio Bolsonaro também falou sobre a instalação da CPI da Covid no Senado. A comissão parlamentar investigará as ações e eventuais omissões do governo federal durante a pandemia de covid-19, além dos repasses a Estados e municípios. Para o senador, o governo Bolsonaro “perdeu o timing” para fazer indicações de membros para compor a CPI.
“Acredito que o governo perdeu o timing para fazer as indicações de membros para a CPI. Faltou presença nossa na articulação para que fossem escolhidos nomes mais isentos. Tem muita gente contra o governo. A própria entrevista que Renan [Calheiros] deu, antes mesmo de assumir a relatoria, reforça isso. Mas ainda podemos tentar virar o jogo”, avalia.
Ainda segundo Flávio, “não dá para culpar o governo” pela pandemia. “Somos hoje o quinto país que mais vacina, atrás apenas dos que produzem vacina e que, por isso, destinam primeiro suas doses à própria população. Em setembro do ano passado, o governo fez um contrato de R$ 100 milhões de encomenda tecnológica com a AstraZeneca, que tem os direitos de produção e comercialização da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford. Não dá para culpar o governo. A vacina não chega na prateleira e vai para casa. Está o planeta inteiro disputando o produto”, afirma.
Alguém precisa apenas lembrar aos membros ai do Cirque de PSOLEI que as ações de combate a pandemia foram retiradas do presidente pelo STF e passadas a governadores e prefeitos e mediante a isto é que eles tem que investigar o que coube ao governo federal fazer, os caras falam como se tudo fosse culpa do presidente, bando de malucos. e a imprensa tradicional abafa também este simples detalhe.
ONDE ESTÁ A “ARTICULADORA DO GOVERNO”?
NÃO DEIXA DE TER UM LADO POSITIVO O FATO DO EXECUTIVO NÃO TER INTERFERIDO NA COMPOSIÇÃO DO CIRCO, OPS, DA CPI. SE O TIVESSE FEITO, OS RANDOLFES DA VIDA IRIAM SAIR BERRANDO ESGANIÇADAMENTE QUE O PRESIDENTE ESTAVA COM MEDO E QUERENDO ABAFAR AS PANTOMIMAS, OPS, OS TRABALHOS!!!
O Bolsonaro provavelmente se reelegerá em 2022, mas precisará formar um base parlamentar sólida e comprometida com as propostas de campanha do Presidente, senão ele não conseguirá governar. Esta primeira experiência da direita e centro-direita está sendo assustadora.
E do VOTO IMPRESSO Marcelo, para dar transparência às urnas eletrônicas. Não entendo porque o STF
Não entendo porque o STF teme o voto impresso, que não “viola o sigilo e a liberdade do voto” como declararam Inconstitucional a Lei aprovada pelo Congresso Nacional em 2015.