O presidente Jair Bolsonaro garantiu nesta segunda-feira, 8, que Onyx Lorenzoni, o atual ministro da Cidadania, assumirá o cargo de ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República. A troca de cadeira de Onyx era aguardada a fim de abrir espaço no Ministério da Cidadania — que cuida do Bolsa Família e respondeu pelo auxílio emergencial — para contemplar aliados do governo que votaram nos candidatos de Bolsonaro nas eleições para as presidências da Câmara e do Senado, vencidas por Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG).
O posto de ministro da Secretaria-Geral está vago desde o fim de dezembro, quando o então titular Jorge Oliveira deixou o governo para assumir uma cadeira de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). Em entrevista à TV Bandeirantes, Bolsonaro disse que a “previsão” é transferir Onyx para a Secretaria-Geral, um dos quatro ministérios que funcionam no Palácio do Planalto. “Eu tenho um ministério vago, que é o da Secretaria-Geral. A previsão é trazer o Onyx Lorenzoni de volta para cá e botar outra pessoa no Ministério da Cidadania. É isto que está previsto.”
A Secretaria-Geral responde pela administração do cotidiano do Palácio, por ações de modernização do Estado e por conferir a legalidade dos atos assinados pelo presidente, por meio da Subchefia para Assuntos Jurídicos (SAJ).
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