Tomou posse nesta sexta-feira, 1º, o novo ministro da Defesa, general de Exército Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira. Ele substituiu o general Walter Braga Netto.
A cerimônia de transmissão de cargo ocorreu na sede da pasta, em Brasília, e foi prestigiada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, e pelos comandantes das três Forças, Exército, Marinha e Aeronáutica.
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“A história nos demonstra que, nos momentos mais difíceis da nossa pátria, as Forças Armadas sempre estiveram presentes”, declarou Bolsonaro.
O presidente disse ainda que “é no campo constitucional que podemos garantir nossa liberdade”. Para o chefe do Executivo, as Forças possuem alta relevância na garantia da soberania nacional.
Antes de assumir a Defesa, Paulo Sérgio Nogueira era o comandante do Exército. Ele foi substituído ontem pelo general Marco Antônio Freire Gomes.
Paulo Sérgio Nogueira
Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira nasceu em Iguatu, no Ceará. Ingressou na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) em 1977. Chefiou e comandou várias organizações, como o Comando Militar do Norte, em Belém.
“O espírito de cumprimento de missão que cultivei e pratiquei, em 48 anos de Exército, servirá a mim e à minha equipe como força impulsionadora para a luz de suas diretrizes, e, somando-se aos esforços do governo federal, fazermos o ministério prosseguir nas entregas de que o Brasil precisa”, afirmou, ao discursar.
Walter Braga Netto
Braga Netto deixou a Defesa para poder ser candidato a vice na chapa de Bolsonaro à reeleição. O presidente vem sinalizando querer o general ao seu lado na disputa, dizendo precisar de um nome que não tenha ambições de assumir a cadeira da Presidência ao longo do mandato.
A legislação eleitoral exige que ministros que pretendem ser candidatos deixem os cargos seis meses antes das eleições. No caso de Braga Netto, imediatamente após deixar a Defesa, foi nomeado para outra função no governo.
Agora ele será assessor especial do gabinete pessoal de Bolsonaro, neste posto, segundo a lei eleitoral, ele precisa sair apenas três meses antes das eleições e não seis.
Esta dificil manter a ordem institucional. O STF interferindo nos Poderes Executivo e Legislativo, sendo que o Executivo não consegue governar e o legislativo se fazendo de morto, não vendo nada. Quando que nossos Senadores e Deputados Federais irão acordar? Senhores Rodrigo Pacheco e Arthur Lira, quando vão exercer os cargos para os quais foram eleitos por suas respectivas casas? Ou vão continuar fingindo que não veem nada? Deixem de covardia!!!!
Estou apenas pensando em voz alta, ao menos o livre pensamento ainda não está proibido por aqui:
– Penso eu que essas atitudes desses tribunais ditos superiores e que não representam a totalidade do poder judiciário estão provocando uma situação anômica a tal ponto que se chegue a forçar uma intervenção militar nesses tribunais e que com isso posto, consigam, e já tem, o apoio da mídia para espalhar aos quatro ventos que houve um golpe institucional no país e com isso espalhar a balbúrdia generalizada no país, como disse, estou apenas pensando em voz alta.
Há uma solução para uma situação fictícia como essa? E que não se chegue a intervir nesses tribunais, de forma a não cair na jogada desses golpistas? Acredito que sim, apenas tornando esses tribunais nulos, sem efeito. Eles podem continuar por lá, sem problemas, porém lhes será retiradas suas prerrogativas constitucionais, simples assim. Volto a afirmar, isso é apenas uma ficção, uma elucubração de um simples insone que tem a mania de pensar em voz alta.
No colegial clássico do antigo Gymnasio do Estado de 1894 que, no começo dos anos 60, se chamava Colégio Estadual de São Paulo, tive um professor de Português, José Monteiro, que também era um excelente advogado que, durante certa aula, nos disse o seguinte aforismo, do qual nunca me esqueci:
“A última instância do Direito é a Força”.