No sábado de Carnaval, 1º, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu apoiadores em sua residência em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro.
Ele estava acompanhado do deputado Hélio Lopes (PL-RJ) e do líder da Oposição na Câmara, Coronel Zucco (PL-RS). Em vídeos divulgados nas redes sociais, Bolsonaro foi visto conversando, rindo, distribuindo autógrafos e tirando fotos com os presentes.
Durante o encontro, Bolsonaro e Zucco convidaram os apoiadores para uma manifestação marcada para o dia 16 em Copacabana, Rio de Janeiro.
Mudança de foco dos protestos
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O principal propósito do ato é apoiar o projeto de lei que propõe a anistia dos condenados pelos protestos de 8 de janeiro e promover a defesa da liberdade de expressão. Também foi discutido o pedido de aumento da segurança e a reivindicação por redução do custo de vida.
Inicialmente, os protestos foram convocados para pedir o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em razão de possíveis irregularidades no programa Pé-de-Meia.
Contudo, depois de orientações de Bolsonaro, o foco dos atos mudou para enfatizar o apoio ao PL da anistia, à segurança pública e à redução do custo de vida.
Novo vai na contramão de Bolsonaro
A decisão de concentrar os atos em Copacabana resultou no cancelamento de manifestações em outras capitais, como Goiânia, conforme anunciado pelo deputado Gustavo Gayer (PL-GO).
Essa estratégia visa a reunir os apoiadores no Rio de Janeiro, conhecido por ser um reduto de apoio a Bolsonaro. Entretanto, nem todos os grupos de direita concordam com essa abordagem. O partido Novo, por exemplo, mantém suas manifestações focadas no “Fora Lula”.
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