Durante uma sabatina promovida pela Folha/UOL/RedeTV!, na manhã desta quinta-feira, 17, o candidato a prefeito de São Paulo Guilherme Boulos (Psol) criticou a gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB), em relação ao apagão que afetou diversos municípios
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Nunes não compareceu ao debate. Ele justificou a ausência com uma reunião extraordinária marcada pelo governador Tarcísio de Freitas no mesmo horário. Sem o adversário presente, o psolista passou por uma espécie de sabatina pelos jornalistas.
Guilherme Boulos acusou Nunes de ser “covarde” e de ser usado como fantoche por Tarcísio. O candidato alegou que o emedebista se esquiva de suas responsabilidades.
Segundo Boulos, São Paulo não aceita “covarde”. O deputado federal criticou a falta de ações efetivas do prefeito para resolver os problemas de fornecimento de energia. Também responsabilizou a concessionária Enel pelo apagão, além de destacar a falta de poda e a retirada de árvores como fatores contribuintes.
As críticas de Guilherme Boulos a Tarcísio de Freitas
Guilherme Boulos ressaltou que a fiscalização da Enel é da responsabilidade da Agência Reguladora de Serviços Públicos (Arsesp). O psolista também criticou Tarcísio por supostamente não agir contra a concessionária.
Durante o debate, Boulos rechaçou a ideia de que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha culpa pelo corte de energia em São Paulo. Ele afirmou que a crise é um problema local.
O candidato apresentou propostas para evitar crises futuras, como o monitoramento de árvores, a contratação de engenheiros agrônomos e o enterramento de fios em áreas críticas. Além disso, mencionou a importância de dialogar com a nova Câmara Municipal.
Além da crise meteorológica, Boulos aproveitou o tempo para defender outras pautas do seu plano de governo, como a restrição de celulares nas salas de aula. O psolista também destacou o Poupatempo da Saúde como uma prioridade para sua gestão, com o objetivo de reduzir filas para exames e consultas.