Na disputa pela Prefeitura de São Paulo, o candidato Guilherme Boulos (Psol) paga R$ 6,2 milhões para garantir a presença de militantes nas ruas. O montante faz parte de um custo total de R$ 51 milhões da campanha, conforme registros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A apuração é do jornal Folha de S.Paulo.
Os ativistas, identificados por bandeiras e panfletos, são fundamentais em uma campanha em que a esquerda, tradicionalmente conhecida por sua militância orgânica, se adapta à necessidade de pagar cabos eleitorais.
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Enquanto isso, o atual prefeito da cidade, Ricardo Nunes (MDB), contabiliza gastos totais de R$ 44 milhões, sem discriminar valores para a militância de rua.
Questionado sobre as despesas, Boulos afirmou sua crença em uma campanha “de motivação, de verdade, de olho no olho”.
Um coordenador da campanha do psolista destacou a importância dos apoiadores para alcançar eleitores que não acompanham propaganda política nos meios digitais nem tradicionais.
Na disputa pela Prefeitura de São Paulo, o candidato Guilherme Boulos (Psol) paga R$ 6,2 milhões para garantir a presença de militantes nas ruas. O montante faz parte de um custo total de R$ 51 milhões da campanha, conforme registros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). pic.twitter.com/iAeTfMg18f
— Revista Oeste (@revistaoeste) October 15, 2024
“O fato de ele não ser governo faz com que precise atrair a atenção da população de alguma maneira, e não com realizações e obras, como o Nunes apresenta”, afirma à Folha o sociólogo Paulo Niccoli Ramirez, professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).
Ramirez também observou uma “decadência desse modelo [corpo a corpo] nas ruas”, uma vez que a internet vem dominando as campanhas. De fato, as despesas de Boulos com a promoção de conteúdos nas redes sociais já superaram R$ 7 milhões — valor que ultrapassa o gasto com militância paga.
Militantes de Boulos recebem, em média, R$ 1.350 por mês
A Folha apurou que, em boa parte, o pagamento oferecido para os cabos eleitorais fica em torno de R$ 1.350 por mês. Esse valor é pago para quem exerce a função de divulgador. Coordenadores de equipes ganham mais que o dobro disso.
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Ainda de acordo com a reportagem, o contrato de prestação de serviço para o divulgador exige “panfletagem, distribuição de folhetos, divulgação de candidatura por todos os meios permitidos por leis, inclusive eletrônicos”.
Por outro lado, Ricardo Nunes não especificou gastos com militância de rua em sua prestação de contas. A maior despesa está relacionada a “serviços prestados por terceiros”, que somam R$ 17 milhões.
A campanha de Nunes não esclareceu se há pagamento para militantes atuarem nas ruas.
Paulistanos, não caiam na besteira de fazer igual no Rio. Não a bosta do Boulos!
apoiador de candidato a cargo público se transformou em profissão no bostil… isto é que é progressismo em defesa da democracia! tem incidência de imposto de renda? são registrados clt, mei ou despesas indedutíveis? o ibge contabiliza como empregados ou empreendedores?
Foi-se o tempo de glória da esquerda. O povo está acordando, não está interessado nas pautas identitárias, ideologia de gênero, linguagem neutra e outras baboseiras que não põem comida na mesa. O PT vai desaparecer junto com seus puxadinhos, da mesma forma que aconteceu com o PSDB.
E no Uol, filho do Grupo Folha de São Paulo, segue a CENSURA para proteger o Boules. Hoje é a vez da Raquel Landim.
Senhora, vai ter CENSURA, pelo horrível pecado de eu lhe falar fatos e verdades inconvenientes? Mesmo o PT e o Lula investindo MILHÕES de Reais dos esfolados brasileiros pagadores de impostos na campanha do Boules, o resultado vocês já sabem. A essa altura do campeonato o projeto da extrema esquerda respira por aparelhos e o oxigênio acabou ontem no Debate. Quando vocês trocam o jornalismo pelo ativismo, nós assinantes do Uol percebemos que devemos cancelar nossas assinaturas da plataforma que não nos respeita e CENSURA. A senhora sabe que para casos de Injúria, Difamação e Calúnia, as bases de punição estão nos Códigos Civil e Penal, e não nos Torquemadas de Meia Pataca que infectam as redações do Uol. Falar a VERDADE e reportar FATOS é a missão e dever do jornalismo digno do termo. Dar opinião pessoal sobre FATOS e VERDADES sem respeito à ética profissional explica bem o declínio de vocês nos números do IVC. Salvei, senhora.”
Vai pagar os bandidos que vendem a mãe! LIXO, vai perder!