A ministra do Meio Ambiente, Marina, Silva foi cobrada pela conclusão das obras da BR-319, que liga Manaus a Porto Velho, e criticada por uma posição “retrógrada” durante uma reunião na quinta-feira 5 no Palácio Rio Negro, sede do governo do Amazonas, para discutir a crise na Amazônia gerada pela seca.
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Pareceres do Ibama vetam o asfaltamento da rodovia por causa do possível impacto socioambiental que a obra provocaria.
O senador Omar Aziz (PSD-AM), da base de apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, publicou nas redes sociais parte do discurso dirigido a Marina. “Há 20 anos era o mesmo pensamento de hoje, apesar da evolução da ciência, da tecnologia e do conhecimento; é o mesmo discurso contra a BR-319”, declarou. “Havia, sim, e tem um compromisso do Lula com a BR-319.”
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Ao defender a obra, Aziz disse: “Vai morrer peixe? E os homens? E o povo do Amazonas? Ninguém tem o direito de privar o Amazonas”.
O senador foi aplaudido ao menos três vezes pela plateia amazonense que acompanhou a reunião. Uma comitiva do governo federal estava junto com Marina, que nada respondeu ao político. “Devemos sentar e discutir soluções para a BR-319 e as pessoas que vivem aqui. São brasileiros e não podem ficar isolados num momento como este.”
O governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), fez coro a Aziz e também cobrou Marina, segundo o jornal O Estado de S. Paulo. Segundo ele, se a BR-319 estivesse funcionando, não teria gente morrendo de fome.
Marina Silva diz que projeto da BR-319 é complexo
A ministra somente falou sobre a BR-319 depois da reunião, em uma entrevista coletiva. Ela disse que o projeto é completo e não atende a todos os requisitos definidos pela área ambiental do governo. “O Ibama não age para facilitar ou dificultar. Ele atende a critérios técnicos com o objetivo principal de preservar o meio ambiente. Cabe ao órgão analisar se concede ou não a licença”, disse.
Marina Silva justificou a demora na liberação das obras afirmando que deixou o Ministério do Meio Ambiente em 2008 e o projeto não avançou. “Se a BR fosse fácil de fazer, nesses 15 anos talvez tivesse sido feita. A estrada já tem um trecho que foi aberto. Parte dela possui navegabilidade e outra parte, sobretudo na área florestada, não.”
Um senador cocho falando de uma ministra manca!
Duas nulidades de soma zero!
Esse picareta do Omar Aziz, quando Bolsonaro era presidente ele não defendeu essa obra…
Como essa pessoa pode ser favorável a algum tipo de progresso? Ela em si é uma pessoa despojada de qualquer ambição monetária ou de beleza. Essa senhora foi desde pequena doutrinada pelas ONGs a pensar e fazer somente isso. Uma defesa irresponsável da Amazônia q não admite q o povo e os indígenas que lá vivem possam usufruir do mínimo progresso. Ela tem uma visão míope do sentido de vida do ser humano. Ninguém quer derrubar a floresta, mas conectar através de asfalto o ponto A com o B. Hoje já há queimadas e desflorestamento sem asfalto. Inclusive batendo recordes neste desgoverno. Quem sabe com asfalto não fica mais fácil e rápido para o poder público combater esses problemas!
Já que Ibama rima com lhama, é bom enviar esse ET desidratado para ficar vigiando os Andes antes que seja tarde.
O Senador Canalha esbravejando por trás das linhas digitais contra a aliada Ministra vassala dos Imperialistas Globalista Americano, com certeza é para receber alguma emenda, um trocado a mais do Chefão Ladrão…. mais uns anos sem construir a BR!
Uns mais outros menos, são todos hipócritas e oportunistas que tem outros interesses. Raramente pensam de fato no povo da Amazônia, inclusive os indígenas.