A Câmara dos Deputados aprovou pedido de urgência para a tramitação do projeto de lei que legaliza jogos de azar no país. Foram 293 votos a favor, 138 contra e 11 abstenções.
No começo da semana, a bancada evangélica havia conseguido adiar a análise do requerimento. No entanto, o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), também pautou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que isenta imóveis alugados por igrejas de pagamento do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU).
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O PSC e o Republicanos, ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, foram os únicos partidos a orientar voto contrário ao pedido de urgência. Outras legendas do Centrão, como o PP e o PL, se posicionaram a favor.
Na esquerda, o PT liberou a votação. A matéria prevê a regulamentação de práticas como bingos, cassinos, caça-níqueis e jogo do bicho no país.
Na segunda-feira, 13, parlamentares evangélicos atuaram no plenário, se disseram “terrivelmente contra” o projeto e conseguiram adiar a análise do pedido de urgência.
Na ocasião, o vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PL-AM), retirou o pedido da pauta após a bancada evangélica orientar seus membros a não registrar presença no plenário, caso a análise do pedido fosse mantida, o que prejudicaria o quórum da sessão.
Hoje, líderes da bancada, como Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) e Cezinha de Madureira (PSD-SP), não se pronunciaram.
“Nós da Frente Parlamentar Evangélica somos terrivelmente contra esse PL e vamos obstruir a votação”, declarou Madureira, presidente da bancada no Congresso, na segunda-feira.
Cavalcante, futuro presidente da bancada evangélica, também foi à tribuna da Câmara no começo da semana criticar o projeto. “Onde vamos conseguir recursos para cuidar daqueles que vão desenvolver compulsão aos jogos?”, questionou.
Relator do substitutivo ao projeto de leite, apresentado em 1991 na Câmara, há 30 anos, o deputado Felipe Carreras (PSB-PE) defendeu a matéria.
“É importante que se diga, respeitando quem pensa diferente, que no Brasil não é proibido os jogos de apostas. O que há é uma exclusividade dos jogos de apostas através do governo brasileiro, a Caixa Econômica, com Mega Sena, com raspadinha”, disse.
Ele argumentou que a regulamentação dos jogos de azar poderia gerar R$ 20 bilhões de arrecadação por ano.
Com informações do Estadão Conteúdo
assim como as drogas, e a exploração da prostituição como negócio, a jogatina, sendo ou não legalizada, vai continuar como sempre foi: enriquecendo alguns e funhecando a vida de outros – os candidatos a vítimas que tomem juízo.
Liberem cassinos para desenvolver cidades do semiárido do nordeste e outras regiões.
Parece que isso de fato aconteceria.
Sem hipocrisia, sabemos que esse tipo de jogo já existe desde que mundo é mundo mas, eu sou contra, para mim é parecido com liberação das drogas ou seja, só torna nossa já combalida sociedade em mais doente ainda, sem contar que sabemos bem a desgraça que isso traz dentro das famílias.
URGÊNCIA para o Brasil é acabar com a CORRUPÇÃO, não facilitar a lavagem de dinheiro e a facção do PCC!
Os BINGOS levaram APOSENTADOS ao endividamento e vício.
AQUI NÃO É EUA! O STF É CORRUPTO!
Independentemente do que exista em prática no Brasil ou não, jamais esse fato poderá ser motivo para qualquer análise presente sobre consequências futuras de qualquer nova ação.
Não se trata, sequer, de validar ou não práticas existentes.
No presente caso, o de autorizarmos mais um meio vicioso, que gere dependência psíquica ao indivíduo, tal qual uma droga, e que irrefutavelmente gerará prejuízos irremediáveis para alguns – a história, a estatística demonstra isso -, o assunto deve ser analisado de uma maneira séria, realista e no de agora para frente!
Nos encontramos sempre que determinada ação traga benefícios para uns, nesse caso gere empregos e impostos, e também gere prejuízos para outros, num dilema antiguíssimo, cuja opção dependerá do juízo de cada um: utilitarismo x universalismo.
Enquanto que o utilitarismo pondera a quantidade de cidadãos beneficiados em relação aos prejudicados, no universalismo não, o individualismo é a prevalência, não poderá ocorrer o prejuízo de sequer 1 indivíduo.
Assim deverá ser ponderado o que se pretende realizar – melhorar a vida de alguns e destruir a vida de outros ou preservar a vida de todos e buscamos outro caminho para melhorar a condição de todos -, nas decisões sobre liberação de drogas, de jogos viciantes a dinheiro e de obrigatoriedade de vacinas, por exemplo.
Cada um, um juízo, e, geralmente, quem decide pelo utilitarismo; i.e., mais beneficiários do que prejudicados, ou se encontra fora do campo de risco, é um dos beneficiários por qualquer motivo, ou não acredita que a parte ruim acontecerá com ele!