O Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, voltou ao cargo dois dias depois de ser “demitido” para participar de votações como senador.
Leia mais: “Petrobras quer mudar o estatuto e permitir indicações políticas”
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva nomeou novamente Fávaro para a função, na quinta-feira 23.
Fávaro atuou para tentar ajudar o governo na decisão do Senado, relativa à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita decisões individuais de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e outros tribunais superiores.
Mas sua iniciativa não surtiu o efeito desejado, já que a casa aprovou na quarta-feira 22 a referida PEC.
Leia mais: “Quase um terço dos projetos considerados urgentes em 2023 está engavetado”
O texto recebeu o apoio de 52 senadores (três a mais que o necessário para aprovação de PEC), enquanto 18 senadores foram contrários. O placar foi o mesmo nos dois turnos de votação.
Outros projetos
![Carlos Fávaro](https://medias.revistaoeste.com/qa-staging/wp-content/uploads/2023/11/sem_titulo_11.jpg)
Com receio de derrota, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), adiou o mérito da proposta para quarta-feira.
Em fevereiro, Fávaro já tinha deixado o cargo para ajudar em outras votações.
Ao lado de outros 12 ministros com cargos legislativos, foi demitido para reforçar os aliados na votação do governo na disputa pelas presidências do Senado e da Câmara dos Deputados.
Leia mais notícias de Política em Oeste
Além da PEC, o Poder360 relatou que o ministro votou no projeto de lei (PL) das apostas esportivas e no da tributação de offshores e fundos exclusivos, cruciais, segundo a equipe econômica, para aumentar a arrecadação. Ambos foram aprovados no Senado.
E uma palhaçada este negocio de exonerar para votar e depois readmitir. Ou criam uma Lei impedindo que isto aconteça ou será uma palhaçada eterna