Cármen Lúcia nega pedido de liberdade de Sara Winter

Ativista foi transferida para uma penitenciária onde há membros de facções criminosas que a juraram de morte

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia decidiu rejeitar ontem o pedido de habeas corpus impetrado pela defesa da ativista pró-vida Sara Winter, líder do grupo 300 pelo Brasil. Winter foi presa na segunda-feira 15 a mando do relator do inquérito que apura financiamentos a supostos atos antidemocráticos, Alexandre de Moraes. Há dois dias, ela foi denunciada pelo Ministério Público Federal. A instituição sugere que a ativista pague R$ 10 mil ao relator da investigação porque teria “o ameaçado”.

Além disso, Winter foi transferida para uma penitenciária onde há membros de facções criminosas que, no passado, a juraram de morte. A estrutura prisional da Polícia Federal, segundo a Justiça, é melhor que a da penitenciária. “Além de ser ilegalmente encarcerada, corre o risco de perder a vida por tal ato, o que é de uma gravidade sem precedentes na Historia do Brasil, haja vista que a ora paciente é uma presa política”, argumenta a defesa de Winter. Contudo, as autoridades garantem que ativista vai ficar isolada por segurança.