A presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, deputada Carol de Toni (PL-SC), afirmou que o governo federal “penaliza o país” sem regulamentar clubes de tiro e aquisição de armas por policiais. A declaração foi dada a Oeste nesta quinta-feira, 31.
Durante sessão da CCJ desta quarta-feira, 30, o colegiado liderado por Carol de Toni aprovou o Requerimento 56/2024, que convoca o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski.
O requerimento, de autoria do deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP), visa a cobrar esclarecimentos do ministro Lewandowski sobre a demora na regulamentação das atividades dos clubes de tiro e a demora pra regulamentar a aquisição de arma de fogo por policiais Civil, Penal e Militar.
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“Já tentamos conversar com o ministro acerca da regulamentação das atividades dos clubes de tiro, algumas vezes”, afirmou a presidente da CCJ. “Desde que Lula assumiu, o segmento foi imensamente prejudicado, e clubes já consolidados fecharam as portas e outros correm o risco de fechar. Isso é um absurdo.”
O autor do requerimento, Paulo Bilynskyj, sinalizou que os clubes de tiros “geram empregos”, e, em decorrência da estagnação do governo sobre o tema, o setor continua prejudicado.
“Essas pessoas estão num limbo há anos graças a um governo que persegue a categoria. Queremos que o ministro venha ao Congresso e explique os motivos de tanto descaso. Famílias dependem de clube de tiro para tirar seu sustento, além dos próprios atiradores, que têm de ter seus direitos garantidos”, afirmou.
Carol de Toni quer ouvir ministro sobre regulação da aquisição de armas
Outro ponto que deve ser abordado durante o depoimento do ministro Ricardo Lewandowski na CCJ é em relação a regulamentação da aquisição de armas de fogo por policiais.
“Outro assunto que requer urgência é a regulamentação da aquisição de arma de fogo por policiais, tanto civil, quanto penal e militar”, explicou Carol de Toni.
A presidente da CCJ destacou, mais uma vez, como a não regulação do segmento demonstra uma “inércia” do Executivo, que “compromete a segurança no país”. “É por isso que o ministro precisa ser ouvido”, destacou.
Bem, para aprovar compra e posse de armas deve-se levar em conta todos os índices de violências, tanto as institucionais quanto as de uso privado levando em conta os cunho sociais, vemos constantemente policiais matarem pessoas, pelo simples desconforto de serem peitadas enquanto o indivíduo, na sua folga portando sua arma pertencente ao ESTADO, se apresentam como autoridade, não é assim, o indivíduo “policial” que cometeu um crime usando arma pertencente ao ESTADO, perde automaticamente seu cargo, contudo, se fizer isso portando arma própria e não envolver a administração pública, terá um processo administrativo, etc.
Que por sua vez vai demorar um pouco mais pra ser exonerado, e olha que no caso do Paraná em que um agente penal assassinou um dirigente sindical, só foi exonerado quando mudou o governo!
Arma na mão não é segurança pra ninguem, é apenas um artefato criado para tirar vidas, não tem como armar um sujeito aos 60 anos e achar que ele irá utilizar a arma adequadamente, é a mesma coisa de aprender a dirigir e tirar CNH na mesma idade, o Brasil só não é um inferno hoje devido à resistência de setores da sociedade, jurídicos e políticos não aprovam distribuição indiscriminadas de armas.