O vice-presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Washington Quaquá, defendeu o empresário Domingos Brazão, delatado pelo ex-policial militar Ronnie Lessa como mandante do assassinato de Marielle Franco. A delação à Polícia Federal (PF) foi divulgada nesta semana.
+ Leia mais notícias sobre Política em Oeste
Atualmente, Brazão é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ). Ele também já atuou como político, é ex-deputado federal e foi candidato à prefeitura da capital fluminense.
Em artigo publicado no site Agenda do Poder, o dirigente do PT disse não acreditar que Brazão é o mandante do crime contra Marielle e pediu provas das acusações. Ele tenta ligar o assassinato ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Dirigente do PT “não crê” que Brazão tenha relação com o crime
“Sinceramente, não creio que ele tenha cometido tal brutalidade”, afirmou Quaquá. “Espero que as acusações que estão lhe fazendo não sejam validadas com base apenas na delação de um assassino ligado ao bolsonarismo. É imprescindível que se apresentem provas concretas que possam confirmar a delação.”
Quaquá e Brazão se conhecem e já atuaram em campanhas eleitorais juntos, como assumiu o petista. “Conheço o Domingos Brazão de longa data”, disse o vice-presidente do partido. “Inclusive de campanhas eleitorais nacionais, onde ele esteve ao nosso lado.”
Leia também: “Ouça o comentário de Alexandre Garcia sobre o caso que envolve Marielle Franco”
Brazão tem um histórico com o PT. Em 2010, por exemplo, fez campanha para a candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República. Ele chegou a exibir adesivos da petista em carreatas ao lado de Eduardo Cunha.
Lessa delata Brazão como mandante do assassinato de Marielle
Lessa, acusado de matar a vereadora Marielle e o motorista Anderson Gomes, fechou acordo de delação premiada. No acerto com as autoridades, delatou Brazão como mandante do crime.
A então vereadora carioca pelo Psol foi assassinada na noite de 14 de março de 2018. Na ocasião, Lessa efetuou disparos contra o carro em que a psolista estava. Além dela, o motorista morreu.
Diante da informação a respeito da acusação por parte de Lessa, o advogado Márcio Palma, que representa Brazão, afirmou que não tomou conhecimento da delação premiada. Segundo o jornal Estado de Minas, Palma afirmou que só está sabendo do caso pela imprensa e que o seu pedido de acesso aos autos do processo foi negado pela Justiça.
Leia mais: “Estadão critica ‘instrumentalização da PF no caso Marielle'”
O site The Intercept Brasil divulgou como certo o acordo de Lessa com a PF, mas a delação premiada precisa ser homologada pelo Superior Tribunal de Justiça.
Essa não é a primeira vez que o nome de Brazão é ligado ao caso Marielle. Em setembro de 2019, a então procuradora-geral da República, Raquel Dodge, apresentou denúncia criminal contra o já conselheiro do TCE-RJ e outras quatro pessoas. De acordo com ela, seria preciso “apurar indícios de autoria intelectual” de Brazão no duplo homicídio.
Vice líder do PT defende Brazão, QUÁ; QUÁ, QUÁ.
Enquanto a população sem noção ficar votando em candidatos QUAQUÁ, DA QUITANDA, DO AÇOUGUE , DA PESSOA QUE PARIU….isso vai virar um JANJEIRO DE LULES LADRONES de 5ª categoria. VIVA O L!
Vai ter mil anos de perdão.
Esse Quaquá é o mesmo que deu um tapa no rosto do Deputado Messias Donato, o que esperar dele?