O ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel, suspeito de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, em 2018, teve sua prisão preventiva mantida pelo juiz Gustavo Gomes Kalil, da 4ª Vara Criminal do Rio de Janeiro. A decisão é de 18 de março.
Suel é apontado como um dos participantes do plano de assassinato. Ele teria monitorado a rotina da vereadora e auxiliado os ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio Queiroz no sumiço das cápsulas de munição e no desmanche do carro usado no crime.
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Anteriormente, em 2021, Suel foi condenado a quatro anos de prisão por atrapalhar as investigações sobre o crime, mas cumpria a pena em regime aberto. Ele havia sido preso em junho de 2020 por ser o dono do carro usado para esconder as armas utilizadas no crime.
A tragédia que envolveu Marielle Franco
Marielle Franco e Anderson Gomes foram assassinados em 14 de março de 2018, no bairro do Estácio, no Rio de Janeiro. O veículo em que estavam foi atingido por 13 disparos.
A vereadora foi seguida desde a Lapa, no centro da capital fluminense, onde participava de um encontro político. A arma utilizada foi uma submetralhadora HK MP5 de fabricação alemã.
Em 24 de março deste ano, a Polícia Federal concluiu as investigações do crime e apontou os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão como os mandantes do crime. Na mesma data, também foi preso o ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, suspeito de obstruir as investigações na cidade.