O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, disse nesta segunda-feira, 27, que não há elementos suficientes para indiciar a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) nem o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) no inquérito que apura a suposta tentativa de golpe de Estado.
Os dois foram mencionados no primeiro depoimento da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, que trabalhou como ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
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Rodrigues destacou que, com base no acordo de colaboração, “são apontados elementos que podem nos levar a coletar provas para responsabilizar, ou não, essas pessoas”.
“No caso concreto, está lá no relatório [final] que não houve a busca de outros elementos que pudessem confirmar que essas pessoas [Michelle, Eduardo e outros que não foram indiciados] tenham participado”, disse Rodrigues em entrevista à TV Cultura.
Segundo o depoimento, prestado em agosto de 2023 e tornado público neste fim de semana, Michelle e Eduardo fariam parte de um grupo “mais radical”. Eles teriam mantido conversas constantes com Bolsonaro para supostamente incentivá-lo a considerar um golpe para se manter no poder.
“O fato de ser de um grupo radical, moderado ou light, não traz nenhuma consequência jurídica para o processo”, disse Rodrigues. “É importante saber qual foi a efetiva participação das pessoas para o conceito criminal e ação criminosa desenhada. A Polícia Federal não investiga para culpar as pessoas, mas para buscar a verdade real.”
“Várias pessoas citadas não foram indiciadas por uma razão muito simples: isso está na lei”, acrescentou. “Não sou eu que estou inventando. Percorremos os caminhos [de obtenção de provas] e entendemos que não havia elementos suficientes para responsabilizar criminalmente algumas pessoas citadas.”
Questionado sobre a diferença de tempo entre as ações contra os envolvidos no 8 de janeiro e no caso que envolve Bolsonaro, Rodrigues afirmou que os atos tinham “autoria e materialidade comprovados”.
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Ele explicou que as demais investigações demandam um “tempo de maturação, que não é o tempo da política, do jornalismo ou das redes sociais”.
“É o tempo necessário para que a gente colha todos os elementos e apresente ao sistema de Justiça Criminal”, disse, sobre a investigação contra Bolsonaro.
O diretor-geral evitou fazer previsões sobre uma eventual prisão do ex-presidente.
“Qualquer investigado pode estar sujeito a alguma medida cautelar, a alguma decisão judicial, que a Polícia Federal cumprirá, como cumpre nas mais de 51 mil investigações que estão em curso nas mais de 2,9 mil operações que fizemos em 2024″, afirmou. “Portanto, seguiremos absolutamente o que está na lei e os regramentos técnicos e jurídicos para as nossas ações.”
Rodrigues também mencionou que o papel de Bolsonaro na suposta tentativa de golpe “está detalhado” no relatório final da PF, com base em “depoimentos de comandantes das Forças, depoimentos de pessoas próximas, a colaboração premiada do ajudante de ordens, vários documentos apreendidos”, entre outros.
Chefe da PF diz que não fala com Lula sobre investigação contra Bolsonaro
Apesar da proximidade com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Rodrigues afirmou que não discute com o petista as investigações relacionadas a Bolsonaro. Ele assegurou que o relatório final da PF é “completo e contundente”.
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O diretor-geral defendeu o trabalho técnico da Polícia Federal e criticou o PowerPoint apresentado pelo ex-procurador-chefe da Lava Jato, Deltan Dallagnol, em 2016, sobre Lula.
“A Polícia Federal de hoje não faz entrevista coletiva pré-condenando, prejulgando ninguém, não faz PowerPoint responsáveis por operações já pré-condenando as pessoas. Faz investigação isenta, séria e responsável”, disse.
É inacreditável. Tudo que Lula toca vira merda, por mais valoroza que tenha sido, e, claro, ouro no bolso dele. PF e PRF cada vez mais ridículas, podres, imorais.
Isso tudo surgiu logo depois de uma entrevista do Bolsonaro, de onde foi mencionado os nomes de possíveis substitutos para ele (Michelle e Eduardo) no qual poderiam ser nomes bem colocados para as eleições de 2026, se caso o próprio Bolsonaro não puder ser candidato… Dai vem a esquerdalha-murcha sempre colocando “cortinas de fumaça”.. Mas estão fracassando em todas!
E também tem a inveja da Canja pela Michelle.. Porque Canja uma vez galinácea, nunca será uma princesa…!
A Canja que serve 13 ao mesmo tempo é pura inveja! A perseguição ficou aberta e sinto muito pela PF e seus discípulos: viraram cachorrinhos do Careca.
Sabemos que as acusações da PF são sérias e contundentes….que diga o indiciamento do Filipe Martins….. haja criatividade!
Tem método, querem tornar inelegível D. Michele Bolsonaro. É a mesma coisa que faz Nicolas Maduro, Ortega e outros da mesma “estirpe”.
Muita canalhice, inventaram essa delação para satisfazer o ego da canja pura inveja do sucesso da Michelle na posse do Trump.
Logo eles arrumam. A GESTAPO se especializou nisso.
🚨🌈💩 Extremistas de esquerda , se tivesse Humberto castelo branco , Hernesto Gaisel ,Artur da costa e Silva , já tinha botado ordem nesse galinheiro, partidos extremista de esquerda,sindicatos ,PGR , os 11 ministros do STF , já teriam levado era tapa na cara .
Saudades! Isso é verdade. O MIMIMI já tinha acabado há muito!
Resumindo: contra Michelle e Eduardo não usaram a criatividade (ainda), mas contra o Jair vão usar.
Sei…..