Integrantes da CMPI das Fake News já trabalham para apresentar requerimento de quebra dos sigilos fiscais e telemáticos do ex-funcionário da Yacows, Hans River do Nascimento. Além disso, a presidente da CPMI, deputada Lídice da Matta (PSB-BA), pretende indiciá-lo pelos crimes de difamação e falso testemunho.
Na tarde desta terça-feira, Hans River afirmou durante depoimento à CMPI que a Yacows tinha forte ligação com o PT. Ele, entretanto, negou que tivesse trabalhado em favor da campanha do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Ele também negou ter repassado informações para a Folha de S. Paulo ou para a repórter Patrícia Campos Mello, autora de diversas matérias relacionadas ao disparo em massa de whatsapp durante a campanha presidencial.
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“Não encaminhei nada para a jornalista, ela conseguiu o processo na Justiça. A matéria saiu dizendo que eu entreguei [documentos] para ela, mas não entreguei. O interesse das empresas que fecharam o acordo era que eu não comentasse mais nada”, disse Hans River
Diante destas declarações, membros da CPMI acreditam que Nascimento tenha sido coagido por membros ligados ao governo federal. Por isso, deputados como Natália Bonavides, Rui Falcão, Túlio Gadelha já se articulam para tentar quebrar o sigilo telemático e fiscal do ex-funcionário da Yacows. Outra providência é o pedido de indiciamento dele por crime de difamação. A pena para a prática desses crimes, segundo o artigo 342 do Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40), é de reclusão, de um a três anos, e multa.
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