Começa nesta segunda-feira, 1º, às 14h, o julgamento de Sergio Moro (União Brasil-PR) no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), que poderá resultar na cassação do mandato do senador. Com transmissão ao vivo, a Corte terá três sessões. A decisão final é esperada para o dia 8 de abril.
O ex-juiz é alvo de uma ação judicial impetrada tanto pelo PT quanto pelo PL, em representações individuais contra o senador. Os partidos de esquerda e de direita, respectivamente, acusam Moro de ter feito gastos excessivos no período da pré-campanha eleitoral durante o pleito de 2022.
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Em junho de 2023, devido às semelhanças no conteúdo das ações, elas acabaram sendo unificadas por decisão do TRE, tramitando de forma conjunta no tribunal.
A defesa de Moro nega as acusações de abuso de poder econômico, uso de caixa dois e utilização indevida dos meios de comunicação social durante a pré-campanha.
Caso seja cassado, Moro ainda poderá recorrer da decisão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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Entenda a acusação
A trajetória política de Sergio Moro em relação às eleições de 2022 começou com sua filiação ao Podemos, com o objetivo de concorrer à Presidência da República.
No entanto, em março de 2022, o ex-juiz trocou de partido e anunciou sua candidatura ao Senado por São Paulo, desta vez pelo União Brasil.
Em junho, devido à decisão da Justiça Eleitoral que impediu a mudança de domicílio eleitoral do Paraná para São Paulo, Moro anunciou que seria, então, candidato ao Senado pelo seu Estado natal.
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O PT e o PL, partidos adversários, argumentam que essa mudança de planos e a consequente realocação dos recursos de campanha inicialmente direcionados à disputa presidencial para a corrida ao Senado no Paraná distorcem a equidade da disputa, prejudicando os outros candidatos ao mesmo cargo por esse Estado.
Os gastos de pré-campanha de Moro acabaram sendo considerados “desproporcionais”, conforme afirmaram o PT e o PL.
Transmissão ao vivo
O julgamento do senador Sérgio Moro será transmitido ao vivo pelo canal do TRE-PR no YouTube.
Cassem logo essa desgraça e o entreguem logo para a polícia do Dino.
Isso é muito ruim para a combalida justiça brasileira. Vão cassar um Senador legitimamente eleito pelo seu Estado por promessa de um condenado, processado e julgado no devido processo legal, lembram?
É o seguinte: pelo fim do STM, (TST e TSE) e seus puxadinhos! A justiça é única! E tem de ser conforme os apurados nos autos processuias legais, sem revanchismos e nem parcialidade!
A farsa já está pronto: jogo de cartas marcadas. O Sistema não perdoa!