Rafael Bastos da Silva, secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME), disse nesta segunda-feira, 7, que a pasta mantém conversas constantes com a Petrobras, mas garantiu que não há interferência do governo nas decisões de reajustes da estatal.
Os preços dos combustíveis têm sido alvo de críticas de consumidores e até mesmo do presidente da República, Jair Bolsonaro. O tema está pautando a campanha dos principais pré-candidatos à Presidência.
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“A conversa é constante, claro. A Petrobras é uma empresa vinculada ao Ministério de Minas e Energia. Mas não há nenhuma interferência política”, disse o secretário, em evento no Rio de Janeiro.
Ele complementou que o governo e a empresa trocam informações como todas as estatais vinculadas ao MME e ainda afirmou que a gestão federal está trabalhando com o Legislativo para encontrar a melhor solução para reduzir os preços dos combustíveis.
Entre as propostas que vão tramitar no Congresso está a PEC dos Combustíveis, que prevê desoneração fiscal para baixar os valores cobrados dos consumidores. O governo possui estudo sobre a efetividade da proposta, mas o secretário não quis comentar sobre esses dados.
Governadores defendem a criação de um fundo que permita a estabilização do preço dos combustíveis ao consumidor. A posição contraria a visão do ministro da Economia, Paulo Guedes.
Segundo ele, mais de 80% dos fundos de estabilização de outros países “deram errado”. Guedes tem defendido reduzir “moderadamente” impostos sobre os combustíveis.
Com informações do Estadão Conteúdo
Quando a boa imprensa da revista oeste, jovem pan, gazeta do povo e outras mídias honestas, vão esclarecer à população que a Petrobras não é a VILÃ da inflação dos combustíveis, simplesmente lendo no site da Petrobras como é composta a gasolina comum (73% gas.A da Petrobras e 27% do álcool anidro dos Usineiros), e o Óleo Diesel (90% diesel da Petrobras e 10% biodiesel também dos Usineiros. Vamos ao desmembramento do preço médio nas bombas coletado entre 26/12 a 01/01/22 que custava ao consumidor R$6,63. A Petrobras recebe R$2,26 pelos 73% da gas.A, logo o preço por LT. (2,26/0,73= R$3,10), os Usineiros recebem R$1,04, logo o preço por LT. (1,04/0,27=R$3,85), portanto mais caro que a gas. A da Petrobras. Algum politico sabe disso?. Os governadores recebem R$1,77 que representa 78,3% da gas.A e 53,6% do total gas.A+álcool (R$3,40). Pois é os insanos governadores alegam que não aumentaram as alíquotas portanto não são responsáveis pelo aumento de preços dos combustíveis, por analfabetismo ou por entender que somos idiotas. A seguir temos Dist./Rev. que recebe R$0,87 que representa 26,4% do que recebem a Petrobras e os Usineiros, e por fim temos o Gov. Federal que cobra o vr. fixo por lt. de R$0,69 de impostos mantido desde 2019.
Se o povão for informado pelo bom jornalismo com esse demonstrativo, seguramente entenderá que os vilões são pela ordem: R$1,77 de ICMS, R$1,04 de ÁLCOOL ANIDRO, R$0,87 de DIST/REV., R$2,26 de GAS.A e por fim os R$0,69 de IMPOSTOS FEDERAIS, que totalizam os R$6,63 que pagam nas bombas. É tão difícil assim para essa cambada de políticos que destruíram a Petrobras no passado entenderem aritmética simples?
Vamos conversando e enquanto isso, vamos aumentando os preços. E o Bolsonaro, como sempre, fingindo que está contrariado, só para ficar bem na foto. Me engana…
Agora estou mesmo é curioso para saber como seria esse “fundo de estabilização dos preços dos combustíveis ao consumidor”, pelo menos o nome é muito pomposo! Isso é só mais uma forma desses vagabundos enfiarem a mão nesses fundilhos do dinheiro do contribuinte, para sí. Consumidor que se foda!
Governadores querendo ser economista. Basta não roubarem….