Autoridades retiraram o corpo de Francisco Wanderley Luiz, homem que se explodiu na Praça dos Três Poderes na noite da última quarta-feira, 13, depois de 13 horas da detonação. Durante a madrugada, a Polícia Militar desativou ao menos quatro bombas que estavam nos arredores do local.
Wanderley tentou atirar explosivos e fogos de artifício contra o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF). Depois disso, explodiu-se com um dos artefatos. O corpo iria para o Instituto Médico-Legal (IML) e depois para o Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal.
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As autoridades tiveram de detonar um dispositivo que estava instalado na área do estacionamento do Anexo 4 da Câmara dos Deputados. O estrondo causou pânico nas pessoas que estavam por perto.
A polícia encontrou uma bomba perto do corpo de Wanderley e outros dois explosivos no cinto dele. O cadáver ficou no local até os peritos desativarem todos os artefatos, o que ocorreu por volta das 9h05.
Depois da detonação, a polícia fechou o trânsito na Esplanada dos Ministérios. Além disso, evacuou os prédios do Congresso Nacional e do STF para realizar uma varredura na Praça dos Três Poderes, em busca de mais explosivos.
Quem é o homem-bomba da Praça dos Três Poderes
Francisco Wanderley Luiz, homem que se explodiu na Praça dos Três Poderes na noite da última quarta-feira,13, tinha 59 anos. Ele trabalhava como chaveiro e, nas eleições municipais de 2020, concorreu para um assento na Câmara dos Vereadores do município de Rio do Sul, em Santa Catarina.
Wanderley teve 0,29% dos votos (98) e não conquistou uma cadeira no Parlamento. De acordo com o site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o candidato gastou R$ 500 na campanha.