Prefeitura afirma que a diferença não está em o passageiro estar em pé ou sentado, mas no distanciamento social
A prefeitura de São Paulo voltou atrás e permitiu nesta sexta-feira, 19, que os ônibus transportem passageiros em pé.
No início do mês o prefeito da capital paulista, Bruno Covas (PSDB) ameaçou demitir o secretário de transportes, Edson Caram, caso fossem registrados coletivos acima da capacidade de pessoas sentadas. Depois, Caram anunciou a demissão.
Esta é mais uma da série de recuos de Covas durante a pandemia, demonstrando falta de um planejamento para lidar com a situação.
Agora, segundo a prefeitura, o fato de passageiros irem em pé não é um fator importante e que não impede a propagação da Covid-19.
A prefeitura emitiu uma circular para todas as empresas de transporte coletivo retirando a recomendação.
De acordo com a SPTrans, a recomendação agora é a de que os motoristas evitem a superlotação e que transportem os passageiros com distância segura, independentemente de estarem sentados ou em pé.
A circular foi enviada às empresas depois de consulta à Vigilância Sanitária.
O Doria e o Covas falaram demais. E, ditado popular, quem muito fala, acaba dando bom dia a cavalo.
Vai ser volúvel assim em outro planeta, pelo amor de Deus. Nunca vi um gestor mudar tanto de atitudes frente a mesma coisa tantas vezes.
O prefeito aloprado é hilário.
Em verdade, a superlotação deveria ser proibida com ou sem vírus. O cidadão tem que ser respeitado sempre, com transporte público limpo, refrigerado, em boas condições de uso, adaptado para atender as necessidades de idosos e deficientes físicos e funcionários bem treinados. Não precisa ser igual ao Japão. Lá, além da eficiência e boa qualidade do transporte público, os motoristas dos ônibus agradecem a cada passageiro, que retribuem e, crianças e jovens vestindo uniforme escolar praticamente formam uma fila antes de descer do veículo para agradecer o condutor.
Próximo medida será circular deitado!!! Realmente eles não sabem o que fazem.