O ex-procurador federal e ex-deputado Deltan Dallagnol (Novo-PR) contestou nesta quinta-feira, 18, a competência do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) ao autorizar a nova fase da Operação Lesa Pátria. Conforme informa a Gazeta do Povo, Moraes mirou o líder da oposição na Câmara dos Deputados, Carlos Jordy (PL-RJ), por suposto envolvimento nos atos de 8 de janeiro de 2023.
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Na operação, deflagrada pela Polícia Federal (PF), Jordy foi alvo de mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e no Rio de Janeiro, no gabinete parlamentar e na casa dele. Ele foi acordado às 6 horas pelos agentes da PF, que teriam recolhido uma arma, R$ 1 mil e equipamentos.
Dallagnol demonstrou apreensão com a operação contra um parlamentar que lidera a bancada da oposição. Jordy também fez questionamentos à condução dos trabalhos do STF relativos aos atos de 2023 em Brasília.
O ex-procurador considera que as buscas realizadas contra Jordy são um “mecanismo artificial” para justificar a competência do STF no caso dos réus que não têm foro privilegiado. Ele realçou críticas anteriores à Corte e questionou a temporalidade das medidas.
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“Moraes chegou a dar a fraca e infantil justificativa de que ‘quem decide se é competência do STF é o próprio STF’”, declarou Dallagnol nas redes sociais. “Mais de um ano depois dos fatos, vêm essas buscas.”
O ex-deputado, de acordo com a Gazeta, ainda fez críticas às supostas acusações contra Jordy, de que o deputado teria participado de grupos em um aplicativo de mensagens que tratavam dos atos. Dallagnol afirmou que, caso o deputado tenha apoiado os protestos sem se envolver em crimes, “seu comportamento é legítimo”.
“Se participou de grupos de WhatsApp em que outras pessoas se envolveram com ilícitos, sem ter se engajado em nada criminoso, também não há crime por parte dele”, prosseguiu o ex-deputado. “O que importa é o que fez e a sua intenção. Há provas efetivas de crimes ou há meros pretextos.”
Direitos constitucionais
Dallagnol, segundo a Gazeta do Povo, também ressaltou a gravidade da medida, lembrando que ela foi realizada contra o líder da oposição na Câmara e crítico do STF. O ex-procurador questiona a isenção de Moraes, que se declara como alvo do 8 de janeiro, para decidir nesse caso e se há provas consistentes para justificar a medida contra um dos principais adversários do STF e do governo.
Segundo Dallagnol, apesar das denúncias e condenações relacionadas aos atos de 8 de janeiro de 2023, nenhuma autoridade com foro privilegiado foi implicada até o momento.
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Ele ainda citou “violações aos direitos constitucionais dos réus” e ressaltou a falta de respostas do ministro, conforme informou o jornal. Segundo ele, essas questões persistem e são abusos que representam verdadeiros riscos à democracia, que continuam a crescer.
Durante as investigações dos atos que levaram à invasão e à depredação das sedes dos Três Poderes, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou 1.413 pessoas. Destas, 1.156 foram apontadas como incitadores e 248 como executoras. Foram 30 os já condenados pelo STF. Outros 29 seguem em julgamento. Segundo o MPF, pelo menos oito autoridades já foram identificadas por omissão imprópria.
Se o congresso fosse dirigido por homens honrados, jamais isto aconteceria, mas como são ratos, que se lasque constituição.
Somente guerra civil. Não adianta ficar criticando, tem que agir JÁ. ALGUÉM lidere, tenha coragem de tomar o Brasil de volta. Estou sempre em pé e à ordem.
Enquanto todos se comportarem com bom mocismo tudo continuará na mesma ou pior!
Quis dizer.
Temos um Legislativo frouxo…
A sociedade está esperando uma atitude para frear o maluco beleza, Morais.
Este cara está cada vez mais, mostrando que perdeu por completo o seu bom senso.
Temos um kegusl frouxo, temos 10 ministrecos, que fingem não está acontecendo nada…