Em entrevista à edição desta quarta-feira, 18, do Jornal da Oeste, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) afirmou que a prisão do general Walter Braga Netto se deu porque o Supremo Tribunal Federal (STF) quer se vingar dos políticos conservadores.
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Além disso, a parlamentar lamentou o fato de o Senado não ter “forças” para lutar contra as decisões dos magistrados que compõem a Suprema Corte.
![De acordo com a PF, Braga Netto demonstrou intenção de interferir nas investigações | Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil](https://medias.revistaoeste.com/wp-content/uploads/2024/12/Braga-Netto-2.jpg)
“Somos minoria”, disse a senadora. “Somos 32 votos em um universo de 81. Não conseguimos mobilizar o Senado. O que podemos fazer é mostrar indignação.”
Conservadores estão de olho nas próximas eleições
Para reverter a situação, segundo Damares, a população precisa colocar políticos de direita no Parlamento. “Que o brasileiro entenda que temos de ter muita atenção na escolha da próxima composição do Senado”, disse.
Além de Damares Alves, deputados federais afirmaram a Oeste que a prisão de Braga Netto é “perseguição aos conservadores”. O deputado federal Ricardo Salles (Novo-SP), por exemplo, classificou a detenção como “abusiva”.
Damares Alves acredita na elegibilidade de Bolsonaro
Ainda sobre as eleições de 2026, Damares Alves disse acreditar na elegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). De acordo com a senadora, o ex-chefe do Executivo “é o maior líder da direita nacional e o melhor nome para assumir a cadeira de presidente”.
![Ao classificá-lo como um ‘subordinado do Executivo’, Bolsonaro afirmou que Rodrigues ‘se intromete em questões internas do Legislativo’ | Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil](https://medias.revistaoeste.com/wp-content/uploads/2024/12/Bolsonaro-scaled.jpg)
“Se ele não conseguir, contudo, temos bons nomes”, afirmou a parlamentar. “Se perguntarmos à esquerda o candidato que a representa, quem eles falariam. Veja o Haddad, com o dólar passando dos R$ 6.”
Ainda de acordo com Damares, “o Brasil reconheceu o erro de haver tirado os conservadores da condução do país”.