O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou nesta quinta-feira, 18, que o Brasil não pode ficar “subordinado à pequenez” de quem defende que o governo mantenha a desoneração da folha de pagamento.
O petista reclamou que os empresários que participam das negociações com o governo não apresentam contrapropostas que possam beneficiar os trabalhadores.
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“Por que [os empresários] não garantem estabilidade para os trabalhadores durante todo o período de trabalho?”, disse. “Só eles querem, só eles desejam.”
Governo Lula e a desoneração
O presidente deu a declaração em discurso durante a retomada das obras de ampliação da refinaria de Abreu e Lima, em Ipojuca (PE).
No fim de 2023, o Congresso derrubou o veto presidencial ao projeto que encerraria em 31 de dezembro a vigência do benefício tributário para 17 setores da economia.
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Dessa forma, a desoneração seria prorrogada até 2027. Porém, no fim do mesmo mês, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, publicou a medida provisória 1.202 de 2023, que trata da reoneração dos setores a partir de abril de 2024.
O governo negocia com o Congresso alternativas para aumentar a cobrança de impostos. Na segunda-feira 16, Haddad disse que o impacto fiscal com a desoneração poderia chegar a R$ 32 bilhões.
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Avisa esse imbecil que a contra-partida é o emprego gerado. Mas é muito burro e cretino esse larápio