Criminosos invadiram a conta no gov.br da jornalista Andreza Matais, editora-executiva do jornal O Estado de S. Paulo, nesta quinta-feira, 5, e pediram dinheiro para não divulgar dados do Imposto de Renda, noticiou o site Metrópoles. O gov.br reúne serviços, como consulta a CPF, renovação de CNH e Lei de Acesso à Informação. A conta de Andreza no Twitter/X também saiu do ar.
O ataque ocorreu depois de Andreza ter um bate-boca com George Marques, assessor da Presidência, sobre a reportagem “Lula atuou em operação para banco emprestar US$ 1 bilhão à Argentina e barrar avanço de Javier Milei”. O texto é assinado pela repórter especial Vera Rosa.
Marques acusou Andreza de integrar a “extrema direita” e o “gabinete do ódio”. Pouco antes, a jornalista divulgou o salário de Marques, de pouco mais de R$ 11 mil, que é público no Portal da Transparência.
A notícia do Estadão tem sido contestada nas redes sociais pelo governo Lula, que alega inconsistências em datas citadas na reportagem, além de afirmar que a Argentina já quitou a ajuda financeira citada. Além disso, o presidente Lula não teria ligado para a ministra do Planejamento, Simone Tebet, para pedir a liberação do dinheiro. Marques escreveu nas redes que a própria diretoria do banco decidiu garantir os recursos.
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Essa gente elegeu essa turma que está aí, que paguem pelo que fizeram. Jornaleco de quinta categoria, faz o L.
Viva a democracia dos hipócritas, viva o amor dos frios, viva a verdade dos falsos e mentirosos, e, viva a cegueira de muita gente sem noção. Espero que essa jornalista não se deixe intimidar. Faz o L!
Parece que o propagado ódio está onde sempre esteve: no lulopetismo. Intolerável esta atitude contra a editora. Não sei por que esta reação virulenta contra a notícia. O Lula tem repetido que vai ajudar seu companheiro Fernandez e, por tabela, seu candidato Massa. Então qual o problema de assumir sua influência na liberação do empréstimo à Argentina? Difícil mesmo é acreditar que a Tebet tenha votado para liberar 1 Bilhão de dólares por organismo multilateral por vontade própria, sem nem ter sequer ouvido seu chefe.