O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manifestou nesta segunda-feira, 22, sua suposta “preocupação” com uma declaração recente do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro. Na quarta-feira 17, Maduro afirmou que o país poderia enfrentar um “banho de sangue” e uma “guerra civil” se ele não fosse reeleito.
Lula disse à agência Reuters que ficou “assustado” com a fala de Maduro. “Eu fiquei assustado com a declaração do Maduro […] Quem perde as eleições toma um banho de voto”, disse. “O Maduro tem que aprender, quando você ganha, você fica; quando você perde, você vai embora”.
O presidente brasileiro também alegou que já havia alertado Maduro sobre a necessidade de um processo eleitoral transparente.
“Eu já falei para o Maduro duas vezes, e o Maduro sabe, que a única chance da Venezuela voltar à normalidade é ter um processo eleitoral que seja respeitado por todo o mundo… Se o Maduro quiser contribuir para resolver a volta do crescimento na Venezuela, a volta das pessoas que saíram da Venezuela e estabelecer um Estado de crescimento econômico, ele tem que respeitar o processo democrático”, afirmou Lula.
Essas declarações foram feitas durante uma entrevista no Palácio da Alvorada para agências internacionais como Reuters, Bloomberg, France Presse e Associated Press.
Na quinta-feira, 18, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do Brasil alterou sua decisão inicial e enviará dois observadores para acompanhar a eleição presidencial na Venezuela.
Em junho, o TSE havia informado que não enviaria representantes, sem explicar o motivo. No início deste mês, o tribunal notificou o Ministério das Relações Exteriores sobre a mudança, designando Sandra Damiani e José de Melo Cruz para a missão.
No começo de junho, Lula conversou por telefone com Nicolás Maduro sobre as eleições venezuelanas, que coincidem com o aniversário do ex-presidente Hugo Chávez (1954-2013). Maduro lidera um regime autocrático, conhecido por violar liberdades fundamentais e manter presos políticos.
Lula se silencia sobre ameaça de ‘banho de sangue’ de Maduro: ‘Eles que elejam quem quiserem’
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se manteve em silêncio sobre as ameaças de “banho de sangue” e “guerra civil” do ditador venezuelano, Nicolás Maduro, caso este último não seja reeleito. Na sexta-feira 19, o chefe do Executivo do Brasil disse não ter motivos para se envolver em conflitos com a Venezuela, a Nicarágua ou a Argentina.
Lula deu as declarações durante uma cerimônia de anúncio de investimentos nas rodovias Via Dutra e Rio–Santos, em São Paulo. O presidente disse que o Brasil tem uma boa reputação no cenário internacional e que deve manter boas relações com todos: “Todo mundo gosta do Brasil”.
“Uma coisa que o Brasil tem que ninguém tem: não tem nenhum país do mundo sem contencioso com ninguém como o Brasil”, disse Lula. “Não existe. Por que vou querer brigar com a Venezuela? Vou querer com a Nicarágua? Por que vou querer com a Argentina? Eles que elejam os presidentes que quiserem. O que me interessa é a relação de Estado para Estado, o que o Brasil ganha e o que o Brasil perde nessa relação.”
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se manteve em silencio sobre as ameaças de "banho de sangue" e "guerra civil" do ditador venezuelano, Nicolás Maduro, caso este último não seja reeleito.
— Revista Oeste (@revistaoeste) July 19, 2024
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Notícias recentes sobre as eleições na Venezuela
Em nota divulgada pelo Palácio do Planalto, Lula reiterou o apoio brasileiro aos acordos de Barbados, que visam promover eleições livres e justas na Venezuela.
A presença de observadores internacionais é destacada como essencial para garantir a transparência e legitimidade do processo eleitoral.
A eleição presidencial na Venezuela, marcada para domingo, 28, ocorre com a preocupação da comunidade internacional de que o regime de Maduro não assegure votações livres e democráticas, em desacordo com um compromisso formal assinado em outubro de 2023.
O principal concorrente de Maduro é o ex-diplomata Edmundo González, apoiado pela líder da oposição María Corina Machado e escolhido pela coalizão de partidos de direita.
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Esse “duende megalomaníaco” não perdoa as redes sociais por desmoralizá-lo a cá mentira. Lembram dos seus momentos gravados em alto em bom tom? : (i) “…. Vou voltar mais Maduro, .. Maduro”; (ii) “… na (Venezuela) tem excesso (de democracia)”, (iii) “Eu queria criar uma coisa forte, poderosa de fazer aquelas intervenções que vê em filme americano de policial. Não conseguimos criar. Mas acho que vamos ter que fazer essa discussão”.
Esses hipócritas do PT estão gestando uma PEC para centralizar o comando as polícias, ou seja, a Guarda Nacional Bolivariana do Brasil.
Atenção Oposição: derrubar esse acinte logo na primeira sessão.