O deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES) apresentou requerimento na Câmara Federal propondo a criação de uma comissão externa para “fiscalizar e verificar a motivação, as causas e as consequências das invasões em propriedades rurais privadas pelo MST, ou grupos correlatos, nos diversos Estados Brasileiros”. O pedido, que destaca a falta de punição adequada aos atos ilegais e criminosos na invasão de terras, foi protocolado na quinta-feira 2.
Segundo a justificativa do requerimento, a comissão, que não causará ônus para a Câmara, vai apurar irregularidades, ilegalidades e potenciais abusos ou crimes, especialmente quanto à violação do direito constitucional de propriedade. Além disso, caso aprovada, vai organizar informações e documentos para subsidiar a atuação das autoridades competentes contra as invasões.
O deputado faz um relato das ações do MST e de movimentos correlatos, como a Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL).
Ele lembrou que em janeiro o MST, depois de uma reunião da coordenação nacional, publicou uma carta na qual afirmou que o movimento se engajou na campanha eleitoral para a vitória do presidente Lula e destacou a necessidade de “mobilização permanente”. Além disso, na carta, o movimento definiu como objetivo “enfrentar o modelo do agronegócio, que concentra terras, destrói a natureza, promove o desmatamento e nos envenena com agrotóxicos”.
“Sucedeu que as ameaças começaram a se concretizar no país”, resumiu o deputado, citando as invasões das áreas produtivas da Suzano, na Bahia, e de fazendas no norte baiano, durante o carnaval, pelo FNL. Segundo o parlamentar, o objetivo do MST não é a reforma agrária, mas age com viés “nitidamente político” e “revolucionário”, com muitos atos de ameaça, violência e depredação.
“As invasões de propriedade rurais privadas e produtivas, as derrubadas de cerca, as depredações de sedes, as carnificinas de animais, o submissão de empregados rurais em cárcere privado, assim como os saques e as destruições de cabines de pedágio, as ocupações e depredações de prédios públicos, os acampamentos e bloqueios de estradas, tudo tem dado vazão à prática, pelo MST e seus seguidores, dos mais variados crimes”, enumerou Melo.
Ele ressaltou que o movimento é fortalecido justamente pela imunidade desses atos. “O cerne do problema é que a maioria esmagadora dos atos criminosos do MST e assemelhados permanece impune”.
O requerimento de Evair será enviado às comissões técnicas, para análise, e então vai para votação.
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Essa é a justiça brasileira, se atos de vandalismo são praticados por oposição aos esquerdistas, são tratados como terrorismo. Se, os mesmos tipos de atos, são praticados pelos apoiadores da esquerda, são definidos como movimentos sociais, e ninguém é punido. Triste!
O MST é o front revolucionário da Esquerda. Bastou Bolsonaro sair do poder para essa gente agir a mando do PT, de Lula e de toda a Esquerda criminosa que tomaram conta do país. Durante o último governo, as invasões de terra foram insignificantes. Bolsonaro distribuiu títulos de terra mais que o dobro dos demais governos anteriores, coisa que o PT nunca fez. Essa CPMI dos atos de 08/01/2023 tem que sair logo para tentar arrefecer os ânimos dos revolucionários de Esquerda.
Congresso rabo preso.
A manchete me levou a pensar q o deputado era a FAVOR das açoes do MST. “Deputado …… açoes de invasao de terras”.
Boa
Finalmente legislativo com atuação firme contra os bandidos
Felizmente um deputado toma alguma ação contra esse movimento. Que façam suas reivindicações dentro da lei.
A justiça deveria investigar quem financia esses movimentos de invasores de terras e propriedades. Estão agindo fora da Lei e da nossa Constituição.
A justiça deveria investigar quem financia esses movimentos de invasores de terras e propriedades.